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Redtrust traça panorama da cibersegurança em 2024

Dados do setor trazem uma perspectiva de alerta para as empresas. José Luiz Vendramini, representante de Vendas da Redtrust na América Latina, evidencia os desafios de 2024 e traz perspectivas para o próximo ano

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A “persistência dos ataques de ransomware”, “uma nova era de ataques à IA (Inteligência Artificial)” e a “vulnerabilidades na cadeia de suprimentos” devem ser as três principais pautas de cibersegurança em 2025. É o que indica uma pesquisa realizada pela Sophos  e compartilhada pela TI Inside Online, que investigou os desafios de segurança digital que as companhias devem enfrentar no próximo ano. 

Nesse cenário, o relatório de avaliação da Política Nacional de Cibersegurança aprovado na Comissão de Relações Exteriores (CRE), em reunião no dia 12 de dezembro, destacou como “prioritário definir o modelo de atuação de uma autoridade de segurança cibernética para o Brasil”.

O texto foi aprovado em votação simbólica, chamando a atenção para o aumento dos crimes cibernéticos no país. A publicação ainda destaca que, hoje, a responsabilidade pela cibersegurança no Brasil é tratada de forma “fragmentada” em diversas agências, conforme compartilhado pela Agência Senado.

Recentemente, a Pesquisa Global Digital Trust Insights 2024 da PwC revelou que os custos de violações de dados e o número de violações de alto valor seguem em expansão. O estudo demonstrou que os ataques a provedores de serviço em nuvem ainda são a principal preocupação cibernética. Ainda assim, cerca de um terço das empresas não desenvolvem um plano de gestão de riscos para enfrentá-los.

Ainda de acordo com o levantamento, apenas metade das corporações analisadas estão, de fato, satisfeitas com suas capacidades tecnológicas em áreas-chave da segurança digital e mais de 30% não cumprem, de fato, o que deveriam ser práticas-padrão de defesa.

Nessa conjuntura, José Luiz Vendramini, representante de Vendas da Redtrust na América Latina, traça um panorama da cibersegurança em 2024 e apresenta as principais perspectivas para o próximo ano:

Quais são as principais ameaças que marcaram o panorama da cibersegurança em 2024?

Vendramini: Vulnerabilidades na nuvem: o uso expandido de serviços na nuvem aumentou os riscos associados, como configurações incorretas e acessos não autorizados. Essas intrusões aumentaram, afetando a segurança dos dados corporativos e pessoais.

Vazamentos de dados: a exposição de informações sensíveis continua sendo uma das maiores preocupações. Essas violações geralmente são exploradas na dark web, onde os dados são vendidos para roubo de identidade e outros ataques.

Roubo de credenciais: o uso de ransomware e o comprometimento de senhas ou tokens de acesso continuam sendo táticas comuns. Por isso, é importante que as empresas garantam seus controles de acesso e autenticação.

Como evoluiu o perfil dos ciberataques mais comuns nos últimos anos?

Vendramini: Como quase tudo em cibersegurança, os ataques se “profissionalizaram”, provavelmente impulsionados por avanços tecnológicos, mudanças nos hábitos digitais e o desenvolvimento de novas ferramentas tanto para os atacantes quanto para quem está na linha de defesa. Por exemplo, o phishing passou de ser genérico para ser direcionado, usando IA para automatizar e sofisticar campanhas, criando phishing com mensagens personalizadas ou projetando deepfakes que enganam sistemas de autenticação. 

E esses são apenas dois exemplos, no final, a resposta a essa evolução deve incluir estratégias avançadas, como a implementação de modelos Zero Trust, uso de IA para detecção precoce e uma gestão proativa de riscos. O treinamento constante e a colaboração entre organizações também serão essenciais para mitigar essas ameaças.

Quais tecnologias específicas (como IA, aprendizado de máquina, SASE, etc.) estão fazendo a diferença na prevenção e detecção de ameaças?

Vendramini: A IA e o aprendizado de máquina estão marcando um “antes” e um “depois” na prevenção e detecção de ameaças. Essas tecnologias permitem que as soluções de cibersegurança analisem grandes volumes de dados e detectem padrões anômalos de uma forma que antes era impossível. Graças a isso, podemos melhorar a capacidade de antecipação e resposta a ameaças e otimizar a identificação e prevenção de ameaças em sistemas EDR (Endpoint Detection and Response).

Como integrar soluções com os ecossistemas híbridos e multinuvem cada vez mais frequentes?

Vendramini: Dada a natureza autocontida de uma solução e a capacidade de formar clusters de alta disponibilidade, podemos integrá-la tanto em modelos híbridos quanto multinuvem, proporcionando tolerância a falhas em uma infraestrutura.

Como a Redtrust está adaptando seu modelo de negócio diante da crescente demanda por serviços gerenciados de cibersegurança (MSSP)?

Vendramini: Adaptamos nosso modelo de negócios para potencializar o formato gerenciado (MSSP), lançado durante o ano de 2023. Essa abordagem mostrou um crescimento significativo devido à conveniência que oferece aos clientes, sendo uma solução totalmente gerida. Nos concentramos em otimizar a experiência do cliente para garantir níveis de disponibilidade e segurança e ampliar a capacidade para atender à crescente demanda por serviços gerenciados.

Qual é o papel da formação e conscientização dos usuários dentro da estratégia de cibersegurança da RedTrust?

Vendramini: A formação e conscientização dos usuários são componentes fundamentais na estratégia de cibersegurança de qualquer organização, pois muitas das brechas e ataques bem-sucedidos acontecem devido a erros humanos ou falta de conhecimento sobre as ameaças. Na Redtrust, e como parte da Keyfactor, treinar os usuários como a primeira linha de defesa em cibersegurança é uma de nossas prioridades. Uma equipe consciente e preparada pode agir como um “firewall humano”, detectando e reportando atividades incomuns antes que causem danos significativos.

Quais são os principais desafios que antecipam para a cibersegurança nos próximos anos?

Vendramini: Acredito que os desafios em cibersegurança nos próximos anos serão cada vez mais complexos, como vimos na última década. Os ataques estão se tornando cada vez mais sofisticados, e devemos estar preparados. Um exemplo disso é a computação quântica, que apresenta riscos para os sistemas atuais de criptografia. Os padrões de segurança terão que evoluir rapidamente para criptografia resistente à computação quântica, a fim de evitar vulnerabilidades futuras.

Para mais informações, basta acessar: https://redtrust.com/pt-br/

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