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Limpeza do estofado pode ajudar a prevenir doenças alérgicas

Especialista dá dicas de quais tecidos são os mais indicados para cada tipo de ambiente e os procedimentos necessários para manter os estofados limpos e longe de agentes alérgenos

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Estima-se que no Brasil cerca de 61 milhões de pessoas sofram com algum tipo de doença respiratória, alimentar ou de pele. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicados pelo portal Bem Paraná, apontam que, até 2030, metade da população mundial sofrerá com algum tipo da doença.

Seja em casa ou no trabalho, itens como sofás, poltronas, cadeiras, tapetes e carpetes, por exemplo, podem acumular agentes alérgenos como ácaros, poeira, pêlos ou penas de animais, pólen, cigarro e odores fortes. Esses fatores podem desencadear não apenas doenças respiratórias como rinite, sinusite, asma e bronquite, mas também de pele, como vermelhidão, coceira ou urticária.

De acordo com Pedro Sampaio, técnico em limpeza de estofados da Dr. Lava Tudo, empresa especializada em higienização e impermeabilização de estofados, existem tecidos indicados para cada tipo de ambiente. “Linho, veludo, camurça, suede, chenille ou jacquard, couro, nylon ou poliéster. Cada um deles pode ser usado em determinados locais.”

“Tecidos com fibras sintéticas como poliéster e nylon, por exemplo, têm a trama mais fechada e ajudam a evitar manchas causadas por pelos e sujeira animal, além de serem mais resistentes a arranhões. Os antialérgicos, como o algodão, e com tratamento antimanchas, são mais fáceis de limpar e ideais para ambientes com crianças”, explica Sampaio.

O especialista ressalta, ainda, que tecidos impermeáveis são os mais indicados para cozinhas, banheiros e áreas externas, pois protegem o estofado contra líquidos e manchas, facilitando a limpeza. “Já em ambientes corporativos, materiais duráveis e resistentes ao desgaste, ou com boa aparência como o couro, são boas opções”.

Limpeza e saúde

Segundo um estudo realizado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), as consultas médicas na especialidade alergia e imunologia tiveram um crescimento acentuado nos últimos anos, chegando 42,1%. Os números saltaram de 2,1 milhões para 3 milhões de procedimentos durante o período analisado.

Sampaio avalia que alguns casos possam ter relação direta com a falta de higienização periódica das mobílias, já que os itens tendem a acumular sujeira ao longo do tempo. “Ambientes úmidos e quentes, como os estofados, são ambientes propícios para a proliferação de fungos e bactérias causadoras de doenças. A limpeza periódica é muito importante, pois, além de prolongar a vida útil do material, mantém o ar mais limpo e saudável”.

Como é feita a limpeza?

A lavagem ecológica de estofados é um processo semi-seco, em que o profissional utiliza uma quantidade mínima de água durante a higienização e, em seguida, remove a maior parte utilizando uma extratora de alta potência. “Dessa maneira, o método usa apenas 10% da água que seria gasta em uma lavagem tradicional”, destaca o especialista.

Sampaio explica que, durante o processo, o técnico forra o local com uma lona para proteger o piso e outros móveis. Em seguida, faz um teste com o produto para se certificar que o tecido não será danificado pela limpeza. “Alguns tecidos são muito delicados e, por isso, ele aplica o xampu em uma parte do sofá que não poderá ser vista futuramente”.

Após aprovado o uso do produto, ele é aplicado por meio de um borrifador. Depois, esfrega-se delicadamente o tecido para que o produto penetre nas fibras e as limpe. Por fim, faz-se a sucção a vácuo da água com a sujeira com uma máquina extratora de alta potência.

De acordo com o técnico, o método já foi testado por mais de 500.000 pessoas, em mais de 150 cidades do Brasil.

Para saber mais, basta acessar: https://drlavatudo.com/

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