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Mundo Corporativo

Índice de Demanda por Crédito cai 26% na comparação anual

O segmento varejista foi o principal responsável pelo cenário negativo, recuando 33% no recorte anual. O setor de Serviços foi o único a registrar aumento (12%)

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Segundo dados divulgados pelo Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC), a demanda por crédito no Brasil caiu 26% em março de 2024, em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Em relação a fevereiro, a queda foi de apenas 13%.

De acordo com o índice, que mede mensalmente o número de solicitações de financiamentos nos segmentos de varejo, bancos e serviços, o segmento varejista foi o principal responsável pelo cenário negativo, registrando uma queda anual de 33%. No mesmo período, apenas o setor de Serviços registrou alta, com aumento de 12%.

Bancos e demais instituições financeiras também apresentaram perda de demanda considerável, com queda de 27% em um ano. Para o CEO da Inteligência Comercial e Mentor do Crédito Internacional, Luciano Bravo, essa redução se dá pela escassa oferta de crédito. O empresário destaca que esse fator “gera dificuldade, pois tem pouco crédito para muita procura, além de um preço muito alto”.

O INDC destaca ainda que, em março, no segmento varejista, apenas a categoria Supermercado apresentou uma recuperação de 8%, na comparação dos últimos 12 meses. Já as demais categorias registraram quedas consideráveis, como uma redução de 59% em Lojas de Departamento, 54% no setor de Vestuário, 38% no de Eletro/Móveis e 11% em outros segmentos.

Na comparação com fevereiro deste ano, houve queda de 28% entre Bancos e financeiras e de 3% em Serviços. No entanto, o único aumento registrado foi no Varejo, que subiu 3%. Bravo avalia que uma das maiores dificuldades para o acesso ao crédito ainda é a burocracia. 

“Pede-se muita coisa, mas as empresas não conseguem atender a todos os critérios. Além disso, o custo (que é mediado pela Selic) também é muito alto e torna o crédito nacional não tão vantajoso”, explica o Mentor.

Na comparação mensal, o cenário foi de quedas mais brandas em Eletro/Móveis, com uma redução de 6%, 2% no setor de vestuário e outros 2% nas demais categorias. Em contrapartida, uma leve recuperação foi registrada em Supermercado, com 7%, e mais 3% em Lojas de Departamento.

“Entende-se que existe, no Brasil, uma busca por crédito que acaba sendo muito alta, mas a burocracia e outras questões dificultam o acesso”, finaliza Luciano.

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