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Consulta Pública avalia terapia para doença de Crohn no SUS

Objetivo é contemplar pacientes que tiveram falha terapêutica no tratamento de primeira linha de biológicos ou contraindicados ao mecanismo anti-TNF (fator de necrose tumoral). As contribuições podem ser enviadas até o dia 06/03

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A doença de Crohn é uma inflamação do trato gastrointestinal crônica, que pode acometer indivíduos de qualquer idade, em regiões que vão desde a boca até o ânus. A doença segue uma evolução que causa lesões progressivas e destrutivas no intestino, e os pacientes podem manifestar sintomas como dor abdominal, diarreia, febre, diminuição do apetite, fadiga e perda de peso. O principal fator de risco para o desenvolvimento da Doença de Crohn é ter um familiar de primeiro grau portador da doença, além de exposições ambientais, como ser fumante.

Os pacientes com Doença de Crohn necessitam de tratamentos medicamentosos de longa duração e, caso deixem de responder à terapia, podem sofrer complicações que levam à hospitalização e à cirurgia. Apesar dos avanços, ainda existem necessidades médicas não atendidas totalmente pelas terapias disponíveis, especialmente para aqueles que apresentam falha ou contraindicação à tratamento prévio com anti-TNFs (anti fator de necrose tumoral).

A individualização do tratamento se destaca como uma possibilidade para transformar a qualidade de vida desses pacientes. Nesse contexto, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec/SUS) abriu a consulta pública nº 10/2025, que busca avaliar a inclusão de uma nova opção terapêutica para a Doença de Crohn no Sistema Público de Saúde (SUS).

“No caso desta consulta específica, caso a incorporação dessa solução se realize, os beneficiados serão as pessoas que convivem com a Doença de Crohn, uma inflamação gastrointestinal que impacta significativamente os índices de morbidade e mortalidade, além de afetar de forma significativa a qualidade de vida dos pacientes e de suas famílias”, afirma a diretora médica da Takeda Brasil, Vivian Lee.

A sociedade civil e os profissionais de saúde podem exercer seu direito e manifestar opiniões sobre a proposta até o dia 06/03, pelo site da Conitec, localizando a CP nº 10 e clicando em formulário de contribuição.

“Atividades simples, como estudar e trabalhar, são desafios diários para quem convive com a Doença de Crohn, por isso, ter mais opções terapêuticas é importante para pacientes com quadro moderado a grave da inflamação que não respondem mais aos tratamentos disponíveis”, complementa Vivian Lee.

Website: http://mudandoadc.com.br

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