Mundo Corporativo
Amazônia é foco de conferência internacional em novembro
População amazônica, governo, ambientalistas e grandes marcas vão propor ações para proteger e desenvolver a região, de olho nas discussões da COP30, em 2025.
Há um ano para o Brasil sediar a COP30 – Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, diversos setores organizam discussões prévias com a expectativa de prestar contribuições para facilitar os encaminhamentos e decisões na COP. É o caso da segunda edição da Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias, agendada para 6 a 8 de novembro, em Belém (PA). Ela vai receber mais de 130 palestrantes de vários países. As inscrições estão abertas, são gratuitas e com vagas limitadas.
A pauta foi organizada a partir de sugestões de mais de 80 representantes de diversos setores. A programação aborda muitos assuntos, tais como: Crime ambiental em territórios protegidos e indígenas; A conservação da biodiversidade e a reversão do tipping point/ponto de não retorno da Amazônia; Os desafios do desmatamento zero em 2030; Os desafios das Novas Economias da Amazônia: Biotecnologia; O conflito entre mineração e garimpo ilegal na Amazônia; A Agenda de Transição Energética, os desafios globais e o papel do Brasil.
O evento terá a participação confirmada de indígenas, quilombolas, povos ancestrais, ribeirinhos, acadêmicos, jornalistas, empresários, ambientalistas, governo, parlamentares, diplomatas, entre outros públicos.
Conferência tem curadoria da ex-ministra e membro da ONU, Izabella Teixeira
A curadoria da Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias está a cargo da ex-ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, atual Membro do Conselho Econômico e Social da ONU. “Nossa proposta é realizar um dos maiores eventos que antecedem a COP30”, afirma Raul Jungmann, ex-ministro e ex-presidente do IBAMA, atual diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), um dos idealizadores da Conferência. “Teremos discussões de altíssimo nível voltadas a propor rumos para desenvolver a Amazônia. Vamos ouvir opiniões e propostas de várias correntes, brasileiras e estrangeiras, e, em especial, dos povos da Amazônia”, completa.
Segundo Raul Jungmann, proteger e desenvolver a Amazônia, por meio da promoção das novas economias e da sustentabilidade, mantendo a floresta em pé, são iniciativas estratégicas, inclusive, para fortalecer o enfrentamento da emergência climática.
Duas oradoras se destacam na programação: Laurence Tubiana, CEO da Fundação Europeia do Clima (ECF). Ela foi a embaixadora francesa de mudança do clima e representante especial daquele governo para a COP 21, que selou o Acordo de Paris em 2015. Ela fará sua apresentação no dia 6/11, às 15h; Ellen Johnson Sirleaf, primeira mulher africana a ser eleita presidente (Libéria) e ganhadora do Prêmio Nobel da Paz. Ela falará ao público no dia 8/11 às 12h.
A Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias tem a parceria do governo do Pará. É apresentada por Vale e tem como patrocinadores: BHP (categoria master); Hydro (categoria premium); Itaú e MRN (categoria Belém); Alcoa (categoria gestão de resíduos); FIEPA (categoria indústria). Os apoiadores institucionais são: CNI, CEBDS, Aberje, Uma Concertação para a Amazônia. Também figuram como apoiadores o Sesi e o Senai. A Latam é a companhia aérea oficial.
Serviço
Segunda edição da Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias
data: 6 a 8/11/2024
Local: Belém (PA)
Inscrições gratuitas: https://www.amazoniaenovaseconomias.com.br/
Público-alvo: profissionais de setores vinculados às novas economias, gestores públicos, executivos de empresas, profissionais da sustentabilidade e de ESG, gestores e profissionais de organizações da sociedade civil, comunidades de povos ancestrais e originários, negócios de impacto, cooperativas e associações, acadêmicos, ambientalistas, imprensa, público em geral.