São Gonçalo vai reflorestar área de quase um milhão de metros quadrados - Super Rádio Tupi
Conecte-se conosco

Meio ambiente

São Gonçalo vai reflorestar área de quase um milhão de metros quadrados

Programa Florestas do Amanhã vai restaurar parte da Mata Atlântica

Publicado

em

Programa Florestas do Amanhã vai restaurar parte da Mata Atlântica
Programa Florestas do Amanhã vai restaurar parte da Mata Atlântica (Foto: Renan Otto/Prefeitura de São Gonçalo)
Programa Florestas do Amanhã vai restaurar parte da Mata Atlântica

Programa Florestas do Amanhã vai restaurar parte da Mata Atlântica
(Foto: Renan Otto/Prefeitura de São Gonçalo)

O município de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, é uma das 16 cidades que fazem parte do Programa Florestas do Amanhã e vai colaborar com a recuperação florestal do país. Serão 2,5 milhões de mudas plantadas por todo o estado para reflorestar 1,1 mil hectares de Mata Atlântica. Com isso, o estado do Rio vai se tornar o primeiro a cumprir o Acordo de Paris, que é um tratado mundial com o objetivo de reduzir o aquecimento global.

Em São Gonçalo, já foram replantadas mais de 81.300 mudas. E o programa prevê o plantio e manutenção de árvores nativas da Mata Atlântica na Fazenda Colubandê, Morro da Matriz, APA do Engenho Pequeno, APA das Estâncias de Pendotiba, APA do Alto do Gaia e também a área do Instituto Gênesis, contemplando um espaço de quase 2 milhões de metros quadrados de área reflorestada, pelo período de quatro anos.

O programa foi lançado em 2020 e beneficiará as cidades que fazem parte da Região da Bacia Hidrográfica V: Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito, Magé, Guapimirim, Itaboraí, Maricá, Niterói, São Gonçalo, Tanguá, Belford Roxo, Duque de Caxias, Mesquita, São João de Meriti, Nilópolis, Nova Iguaçu e Rio de Janeiro. Além da restauração de parte da Mata Atlântica – um dos biomas mais ricos em diversidade do mundo e o segundo mais ameaçado de extinção – a iniciativa tem um grande impacto na economia do estado, pois está gerando empregos e renda para a população.

“É o maior programa de reflorestamento que a cidade já recebeu. Este instrumento norteará a forma de se planejar e cuidar dos remanescentes de Mata Atlântica presentes em São Gonçalo. Isso vai preparar a cidade para o enfrentamento das questões ligadas à emergências climática”, ressaltou Gláucio.

De acordo com Gláucio, a área da APA de Itaoca, que equivale a 250 hectares a serem reflorestados, seria a mais afetada com os impactos do aquecimento global. Segundo o último Relatório sobre a Lacuna de Emissões 2021 do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), a promessa climática para 2030 é o aumento de até 2,7ºC na temperatura.

“Com isso, o município de São Gonçalo perderia cerca de 20% do seu território, que é justamente a área de Itaoca. Por isso o Florestas do Amanhã é tão importante, porque com ele estamos tentando compensar, em um futuro próximo, a perda da biodiversidade dessa área”, completou Glaucio.