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Alarme máximo: Queimadas na Amazônia atingem níveis recordes

Crise ambiental sem precedentes! Queimadas na Amazônia batem recordes históricos e ameaçam o planeta.

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Alarme máximo: queimadas na Amazônia atingem níveis recordes
(Foto: Divulgação)

A Amazônia registrou em 2024 um dos piores anos em relação a queimadas e incêndios florestais. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) destacaram um crescimento alarmante de focos de calor, com 137.538 registros até dezembro. Este cenário fez com que o ano tivesse um aumento de 43% em relação a 2023, mostrando a urgência de estratégias eficazes para mitigar essas ocorrências.

No estado do Pará, Francisco Wataru Sakaguchi, um agricultor de Tomé-Açu, descreveu a situação como “a mais forte” já vista. Suas experiências pessoais refletem a gravidade do problema, especialmente em comunidades diretamente afetadas pelas queimadas. Para Sakaguchi e outros agricultores, o combate ao fogo tornou-se parte de sua rotina, com esforços contínuos para proteger suas propriedades.

(Foto: Divulgação)

Por que as queimadas aumentaram na amazônia?

As condições climáticas favoráveis ao fogo em 2024 foram determinantes para o aumento dos focos de calor. Segundo o engenheiro florestal Alexandre Tetto, a combinação de alta temperatura, baixa umidade e maior quantidade de material combustível contribuiu para este cenário crítico. Além disso, as queimadas muitas vezes são incentivadas pelo desmatamento ilegal, tornando a situação ainda mais complexa.

A Amazônia, com sua vegetação frágil em relação ao fogo, sofre danos maiores do que outros biomas. Enquanto no Cerrado o fogo é um elemento natural de seu ecossistema, a floresta amazônica é significativamente mais vulnerável, o que termina por agravar as consequências das queimadas.

Como as comunidades e as autoridades estão reagindo?

O estado do Pará intensificou suas ações contra as queimadas com o apoio de brigadistas e equipamentos adicionais. A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) destacou a mobilização de recursos e profissionais para o combate aos incêndios. O Ministério do Meio Ambiente também reforçou suas operações, mobilizando mais de 1.700 profissionais em 2024.

Além dos esforços locais, o governo federal implementou iniciativas como a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, que visa gerir e prevenir melhor os incêndios florestais. Este apoio é crucial para a região, onde 70% do território está sob jurisdição federal, exigindo colaboração entre diferentes níveis de governo.

Qual é o impacto das queimadas na saúde e no meio ambiente?

A qualidade do ar em cidades paraenses ficou comprometida devido às densas nuvens de fumaça. Em Santarém, a poluição atmosférica excedeu em 42,8 vezes os padrões da Organização Mundial de Saúde, causando preocupações de saúde pública, com registros crescentes de problemas respiratórios entre a população.

Os impactos ambientais são igualmente severos, com a degradação de habitats naturais e a perda de biodiversidade inestimável. O aumento das queimadas também contribui para as mudanças climáticas globais, dada a liberação massiva de gases de efeito estufa.

O futuro das florestas tropicais: O que pode ser feito?

A mitigação das queimadas na Amazônia exige um esforço conjunto de prevenção, fiscalização e investimentos em tecnologias mais eficientes. Incentivar práticas agrícolas sustentáveis e implementar políticas rigorosas de conservação são passos fundamentais para reverter esta situação.

A necessidade de uma resposta coordenada nunca foi tão evidente. Olhando para o futuro, é crucial que governos, comunidade e organizações trabalhem juntos para restaurar e proteger esse valioso ecossistema para as gerações vindouras.

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