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Presidente pede ao Supremo que suspenda decisão de Alexandre de Moraes sobre suspeita de interferência no caso do MEC

Recurso foi apresentado pelo advogado-geral da União, Bruno Bianco, contra um pedido feito pelo senador Randolfe Rodrigues

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Imagem do presidente Jair Bolsonaro
(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro pediu ao Supremo Tribunal Federal que suspenda a determinação do ministro Alexandre de Moraes para que a Procuradoria-Geral da República se manifeste sobre a suposta interferência dele na Polícia Federal, no caso que apura suspeitas Sobre o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro.

O recurso foi apresentado pelo advogado-geral da União, Bruno Bianco, contra um pedido feito pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para apurar suposta violação de sigilo e obstrução de justiça pelo presidente. O pedido do parlamentar foi feito no âmbito do inquérito do STF aberto após a saída de Sérgio Moro do governo.

No dia 28 de junho, Alexandre Moraes encaminhou para manifestação da PGR o pedido feito pelo líder da oposição. O posicionamento, no entanto, ainda não foi apresentado ao Supremo, que desde a última sexta-feira está de recesso.

Para pedir a suspensão, a AGU argumenta que o inquérito que apura eventuais irregularidades no Ministério da Educação está sob responsabilidade da ministra Cármen Lúcia e que há duplicidade nas investigações. Além disso, o presidente quer que o recurso seja analisado pelo plenário do Supremo.

No pedido apresentado por Randolfe, líder da oposição no Senado, ele pede para que sejam tomadas medidas “a fim de evitar interferências indevidas” do presidente e da cúpula do governo.