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Justiça

Justiça pede avaliação em imóvel de Romário que seria usado para pagar ação movida por Dunga

Ex-atacante foi processado pelo companheiro de seleção brasileira após dar declarações de que tinham interesses comerciais na convocação da seleção brasileira

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Romário
(Foto: Reprodução)

A Justiça do Rio pediu uma avaliação em um imóvel do ex-jogador Romário em Irajá, na Zona Norte do Rio de Janeiro, que seria usado para pagamento de custas judiciais, em um processo que ele perdeu para o também ex-jogador Dunga.

A juíza Flavia Justus, da 32ª Vara Cível da capital, determinou a expedição de um alvará de avaliação para o imóvel na Rua Luperce Miranda.

O pedido atende ao juízo da 24ª Vara Cível de Brasília, que expediu carta precatória para penhora do bem, indicado pela defesa de Dunga, para o pagamento de uma dívida de R$ 30.253,56 em uma ação, cujo montante total era de aproximadamente R$ 90 mil.

A briga entre os dois começou em 2016, quando Dunga acionou a Comissão de Ética do Senado, alegando que estava sendo vítima de ofensas por parte de Romário. Em 2015, o ex-atacante afirmou que havia interesses comerciais na convocação de jogadores para a Seleção Brasileira quando Dunga foi o técnico.

A ação realizado por danos morais, onde o ex-técnico da Seleção pedia R$ 500 mil, correu em Brasília. O senador recorreu e perdeu em todas as instâncias. A Justiça determinou, então, que o senador pagasse as despesas que Dunga teve para se defender no processo, cujos valores entre multas e custas ficou em cerca de R$ 90 mil.