Justiça do Rio converte prisão de professor de academia que filmava partes íntimas de alunas em preventiva

A Justiça do Rio converteu a prisão de Leonardo Azevedo da Costa, de 34 anos, para preventiva na audiência de custódia realizada na tarde desta sexta-feira (20). O professor de academia foi preso na terça-feira (17), em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio, por filmar e fotografar partes íntimas de alunas e vender o material em um aplicativo de mensagem.

Na decisão, a juíza Priscilla Macuco Ferreira considerou perigoso para as vítimas, que ainda não prestaram depoimento, ter o acusado em liberdade provisória, por possível coação em relação ao caso. Também foi julgado que não há nenhum outro motivo que justifique sua soltura neste momento.

Ele foi condenado a doze anos de prisão enquanto a sentença final não é definida.

As gravações e fotografias foram descobertas por uma das alunas de Leonardo, que registrou o caso na 74ª DP (Alcântara). Ela descobriu que o professor vendia o material por cerca de R$ 50. Segundo a Polícia Civil, o homem confessou que fazia isso com uma adolescente e que havia material de pornografia infantil em seu celular.

Além de filmar e vender o conteúdo, Leonardo é investigado por armazenar o conteúdo de menores de idade em casa, também em São Gonçalo.