Justiça decreta prisão preventiva de mãe e filho acusados de morte de dubladora - Super Rádio Tupi
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Capital Fluminense

Justiça decreta prisão preventiva de mãe e filho acusados de morte de dubladora

Também foi aceita uma denúncia contra o motorista de aplicativo Arthur Barros Marciano, por ocultação de cadáver

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Pedro Paulo e dubladora eram amigos há 4 anos
Foto: Reprodução / Redes Sociais
Pedro Paulo e dubladora eram amigos há 4 anos

Foto: Reprodução / Redes Sociais

A juíza Viviane Ramos de Faria, da 1ª Vara Criminal da Capital, aceitou denúncia do Ministério Público (MPRJ) contra o economista Pedro Paulo Gonçalves Vasconcellos da Costa e a mãe dele, Eliane Gonçalves Vasconcellos da Costa. Ambos são acusados de matar, em julho deste ano, a dubladora Cristiane Louise de Paula da Silva, de 49 anos, em Ipanema, na Zona Sul do Rio.

Mãe e filho vão responder por crime de feminicídio, homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Na decisão, a magistrada também decretou a prisão preventiva dos dois.

Cristiane foi morta dentro do apartamento onde morava. Pedro Paulo efetuou diversos golpes com uma taça de vinho quebrada em várias partes do corpo da dubladora. Segundo a justiça, Eliane, além de instigar o filho a assassinar a vítima, o ajudou a se livrar do corpo, que foi encontrado no Grumari, na Zona Oeste.

“A ação evidencia um comportamento agressivo e violento, incompatível com o que se espera daqueles que estão aptos a viverem em sociedade. As circunstâncias em que o crime foi praticado demonstram a altíssima periculosidade social dos réus. Registre-se que os acusados providenciaram a ocultação do cadáver, solicitando o serviço de aplicativo simulando um ritual religioso para que não fossem percebidos”, escreveu a juíza na decisão.

A magistrada também destaca que, logo após a morte da vítima, os acusados passaram a se comportar como proprietários do imóvel de Cristiane e que Eliane passou a utilizar a própria chave da dubladora para acessar a residência.

Além de mãe e filho, a juíza também aceitou a denúncia contra o motorista de aplicativo, Arthur Barros Marciano, por ocultação de cadáver.