Baixada Fluminense
Justiça decide manter a prisão de homem suspeito de abusar sexualmente de enteada
Mãe da criança também é investigada por abandono intelectual, já que a menina não vai à escola há 2 anos
O homem acusado de estuprar a enteada e mantê-la em cárcere privado durante dois anos teve a prisão mantida pela Justiça do Rio, após audiência de custódia realizada nesta terça-feira (19). Ele foi preso por policiais civis da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, no último domingo (17).
A menina, que foi abusada sexualmente, engravidou e deu à luz na última semana. Tanto ela quanto o bebê, serão encaminhados para abrigos específicos para cada um. O padrasto que está sendo investigado e a mãe, falaram em depoimento que a menina foi abusada por um homem que entrou armado na residência onde eles moram, há nove meses. No entanto, a investigação constatou que a menina passou os últimos dois anos em cárcere privado, sem ter acesso à educação. A mãe dela também é investigada por abandono intelectual.
Segundo a investigação comandada pela delegada titular da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) de Caxias, o parto seria realizado em casa, mas a menina teve complicações no pós-parto e precisou ser levada ao hospital.
A juíza que determinou a permanência do suspeito na cadeia, Ariadne Villela Lopes, destacou que prisão foi feita de forma legal e que qualquer pleito defensivo deve ser encaminhado ao juízo natural que julga a causa, já que cabe à Central de Audiência de Custódia a regularidade do cumprimento do mandado de prisão.
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