Capital Fluminense
Justiça concede alvará de soltura para bicheiro Rogério de Andrade
Bicheiro foi preso em agosto após denúncia do Ministério Público
O Plantão Judiciário do Tribunal de Justiça do Rio cumpriu a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e concedeu na noite desta terça-feira (20) o alvará de soltura para o bicheiro Rogério Andrade, preso desde o mês de agosto em Bangu 8.
Rogério foi preso após denúncia do Ministério Público por corrupção ativa, homicídio, extorsão, ameaça e exploração de jogos de azar. Eles fizeram parte da investigação da Operação Calígula, da Polícia Federal. Ele deve deixar a cadeia já nesta quarta-feira (21).
Na decisão do STJ, foi aceito um pedido de Habeas Corpus da defesa do contraventor no último 16 de dezembro. O ministro Jorge Mussi deferiu a liminar para substituir a custódia por medidas cautelares da prisão preventiva, alegando não estar provado nos documentos um motivo que justifique sua permanência na cadeia.
Em prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica, o bicheiro fica proibido de ter contato com outros réus da operação e de deixar a cidade do Rio. Na determinação, ele também não poderá deixar a sua residência entre 8 da noite e 6 da manhã, sob pena de retornar ao regime fechado em caso de descumprimento.
Seu filho, Gustavo Andrade, continua preso e não é parte do processo que concedeu a liberdade a Rogério. Na denúncia do Ministério Público, o filho do bicheiro é o segundo na hierarquia da organização criminosa.
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