Economia
Bolsonaro afirma que questão do coronavírus ‘não é isso tudo que a grande mídia propaga’
Em discurso para uma plateia de empresários, em evento realizado na cidade de Miami, presidente brasileiro comentou a queda drástica no preço do barril de petróleo
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Em discurso para uma plateia de empresários, em evento realizado na cidade de Miami, presidente brasileiro comentou a queda drástica no preço do barril de petróleo
(Foto: Alan Santos/Presidência da República)
Na manhã desta terça-feira, durante participação em um evento na cidade de Miami, nos Estados Unidos, o presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido), culpou a imprensa de todo o mundo por criar uma “fantasia” acerca da “questão do coronavírus”. A fala aconteceu após a mídia associar as fortes quedas registradas na bolsa de valores, na última segunda-feira, com o crescimento da disseminação do vírus.
“Obviamente temos no momento uma crise, uma pequena crise. No meu entender, muito mais fantasia, a questão do coronavírus, que não é isso tudo que a grande mídia propala ou propaga pelo mundo todo”, assegurou. Discursando para uma plateia de empresários, Bolsonaro ainda comentou a queda no preço do barril de petróleo, registrada na última segunda-feira, que tratou-se da maior desde 1991.
“Alguns da imprensa conseguiram fazer uma crise com a queda do preço do petróleo. Entendo que é melhor cair 30% do que subir 30%. Problemas na bolsa, isso acontece esporadicamente. As bolsas que começam a abrir no mundo todo (nesta terça) começaram a demonstrar sinais de recuperação”, alegou o presidente brasileiro, em referência a alta dos números, com aumento de mais de 2% nos Estados Unidos e cerca de 3% na Europa.
Além de Bolsonaro, o presidente estadunidense Donald Trump também minimizou o impacto do vírus. Os dois líderes se reuniram, no último sábado, em Mar-a-Lago, para conversarem sobre o coronavírus. De acordo com fontes presentes no jantar de encontro, ambos estimam que até o final de abril haverá uma melhora no cenário internacional.
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