William destaca postura do Vasco e revela pedido de Ramón Díaz:’ Deixa com a gente’

Com um time recheado de jogadores da base, o Vasco venceu o Boavista por 2 a 0 nesta quinta-feira (18), em São Januário, em partida válida pela estreia no Campeonato Carioca. Após o duelo, William Batista, técnico do sub-20 que comandou a equipe, valorizou a atuação dos jovens e revelou um pedido do treinador Ramón Díaz.

“Ele (Ramón Díaz) falou assim: “quero equipe agressiva e intensa”, e eu respondi: “deixa com a gente” – comentou, e destacou o comportamento em campo.

“A gente pegou um clube que treina há quase dois meses. A gente pegou eles na preparação da Copa São Paulo no início de dezembro, então é uma equipe que está com mais lastro de treino, ritmo de jogo, até por ter feito mais amistosos. Em algum momento a gente não conseguiu pressionar em bloco alto, mas os jogadores se mantiveram resilientes para ganhar os duelos que precisavam ser ganhados.” – disse, e prosseguiu.

“Então, acho que fica isso, fica também a boa partida do Leandrinho, de alguns outros jogadores da base também. Claro que tem que saber que é só o início. Tem muita coisa para acontecer na vida deles” – finalizou.

Após a estreia no estadual, o elenco principal entrou em campo e venceu o San Lorenzo, da Argentina, por 1 a 0, em amistoso disputado em Punta del Este, no Uruguai.

CONFIRA OUTRAS RESPOSTAS

Solidariedade a Lucas Eduardo:

“Quero mandar um abraço para o Lucas Eduardo. Essa torcida que está aqui hoje, ela incentiva, apoia, empurra, vibra com os garotos da base. Então, saíram notícias de que era torcedor do Vasco que jogou lata. Não foi torcedor do Vasco. Foi mais um aproveitador de tantos que eu vi na Copa São Paulo. Muitas pessoas que não estão apoiando garotos da base na Copinha, torneio onde tem muitas variáveis que são difíceis de controlar. Vi alguns clubes em que alguns torcedores, em redes sociais, queriam decretar o fim da carreira de alguns jovens, como foi no Palmeiras e de outras equipes. São pessoas aproveitadoras, destruidoras de sonhos. Por que estou dizendo isso? A gente pega o caso do Lucas Eduardo, do Leandrinho, de tantos outros garotos que nasceram em comunidades, que guerrearam para chegar e ter oportunidade. Às vezes o cara não está rico ainda, não é milionário, não é pessoa que conquistou grandes sonhos. Ele traz junto o sonho do pai, da mãe, da avó… e aí por circunstâncias de um resultado decretam o fim do sonho de um garoto de 18, 19 anos. Nosso papel é ser contra isso.”

Apoio da torcida:

“Eu vim de uma família que ninguém é do futebol. Tentei ser jogador, não consegui e estou treinador de futebol. A sensação de vencer com a torcida é única. A torcida do Vasco é impressionante, em alguns momentos dá vontade até de cantar música junto com eles ali. Eu gosto muito de todas as músicas da torcida do Vasco. Estou realizando um sonho, assim como os jogadores. Hoje dorme bem feliz a imensa torcida vascaína e todos nós que trabalhamos no Vasco também.”