Esportes
Vasco desiste de concorrer pela gestão temporária do Maracanã
Por falta de isonomia, clube se retira da briga por novo TPU e focará em processo por administração definitiva
O Vasco anunciou, na manhã desta quinta-feira (09), que desistiu de concorrer pela gestão temporária do Maracanã. De acordo com o comunicado emitido pelo clube, o motivo da desistência foi o entendimento de que não há isonomia no processo, já que os termos colocados pelo Governo do Rio de Janeiro são excludentes, não permitindo que outros clubes, além de Flamengo e Fluminense, possam brigar em condições iguais.
Confira a nota oficial vascaína:
“Com relação ao Chamamento Público para o Termo de Permissão de Uso (TPU) provisório do Maracanã, com duração de até 1 ano, o Vasco da Gama informa que apresentou na semana passado um pedido de impugnação do edital ao governo do estado. A análise feita pelo Vasco mostrou que os termos do chamamento impedem a participação dos parceiros privados do Vasco no processo e também inabilitam a participação do próprio clube através de exigências descabidas que apenas o atual permissionário precário consegue atender.
Nessa quarta-feira, o Vasco da Gama recebeu resposta formal da Comissão de Licitação do governo do estado informando do indeferimento do pleito de impugnação do edital e não acatando nenhuma das sugestões que poderiam garantir a habilitação do Vasco da Gama e outros interessados em participar do certame.
Diante dessa situação, o Vasco da Gama informa que declinou de participar referido Chamamento Público para o próxima TPU, não concordando em participar de um processo que não garante isonomia e impessoalidade entre os contendores e direciona o resultado. O Vasco irá se concentrar, junto com seus parceiros, para apresentar a melhor proposta para a concessão de 20 anos do Maracanã na Concorrência Pública ora em curso.”
Recentemente, inclusive, o clube pediu a impugnação do edital de chamamento público, mas o pedido fora negado pelo Governo.
Um outro ponto que pesou para a saída do Vasco foi o fato de que seus parceiros no processo não estão autorizados a participar. Sendo assim, a ideia é se retirar do próximo TPU e focar na concorrência pela administração definitiva do estádio.