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Basquete

Nem LeBron James, nem Curry, Marquinhos revela com quem gostaria de ter atuado na NBA

Em entrevista exclusiva ao programa Tupi na Rede, o jogador ainda falou sobre sua carreira, futuro e participação da seleção nos Jogos Olímpicos de Paris

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Foto: Mauricio Almeida/R10 Score Vasco

O Vasco se prepara para mais uma temporada no NBB, e dessa vez vem forte para a disputa do título. Presente na boa campanha feita na última edição da competição, o ala Marquinhos, de 40 anos, é novamente o principal nome da equipe para o torneio.

O jogador é considerado uma lenda do basquete brasileiro e é o maior campeão do NBB ao lado de Olivinha e Jhonatan Luz, com seis títulos. Antes de se tornar um ídolo do país no esporte, Marquinhos teve uma passagem rápida pela NBA, a liga norte-americana de basquete. O ala fechou contrato com o New Orleans Hornets em 2006 e jogou ao lado de Chris Paul.

Apesar de ter atuado com um dos maiores armadores da NBA, Marquinhos confessou que gostaria de ter atuado com outro astro, o ala-pivô Kevin Durant, que atualmente defende o Phoenix Suns.

“O jogador que eu queria ter atuado, nossa, eu sou muito fã do Kevin Durant. Eu tive a oportunidade de jogar o Mundial de 2010 contra ele. Boa parte do meu jogo tem muito em particular dele. É um jogador grande, que bota a bola no chão bem, é bem longo, o arremesso em cima da cabeça é muito difícil de marcar, então eu gostaria de ter atuado do lado dele.”

Marquinhos também projetou a temporada do Vasco e disse que, apesar de já ter conquistado quase tudo, ainda luta por coisas novas.

“A gente chega num estágio que sempre quer lutar por algo novo. Ano passado era tentar colocar o Vasco entre os primeiros quatro, e a gente conseguiu na primeira parte do campeonato, mas acabou perdendo para o Bauru na última partida dentro de casa. Então, esse ano é tentar chegar na semifinal, uma final de campeonato. Acho que a gente conseguiu reforçar o nosso elenco esse ano. A gente tem um elenco bem mais longo, dois pivôs muito atléticos, que é o Paulo Scheuer, o Diego, uma armação de elite também com o Jamaal que tem a pontuação, tem a visão de jogo, consegue municiar os jogadores, então a gente vem mais forte do que na temporada passada.”

Com 40 anos, o ala ainda falou sobre os planos para o futuro e vontade de permanecer no basquete.

“Primeiro eu acho que é tirar um tempinho para recuperar o meu corpo, essa é a minha 25ª temporada, só de adulto, sem contar a base. Então, são muitos anos jogando, sacrificando o corpo, então acho que bem provável que quando acabe, eu tire um tempo pro meu corpo. Mas bem provável que eu fique na área do esporte ainda, não sei ainda se eu vou ser técnico ou auxiliar técnico, acho que seria um desperdício se eu não fosse passar o meu legado para essa molecada que vem aí. O Brasil é tão carente de novos jogadores, então poder instruir os jogadores, mostrar o caminho das pedras para eles, porque eu passei muito por isso, duas Olimpíadas, três Mundiais, fora os Mundiais de Clube. Então, seria legal demais poder passar, mas eu acho que essas coisas, elas tudo se encaixam automaticamente, não adianta eu querer pular etapas. A etapa que eu tenho agora é jogar o NBB, jogar muito bem, fazer o meu melhor, e quando chegar a hora é saber pensar direitinho e tomar a decisão certa.”

Confira outras respostas de Marquinhos

Você se arrepende de algo que viveu ou deixou de viver nesses anos jogando basquete?

— Nossa, essa é uma pergunta forte, porque nós jogadores, a gente vive no cronômetro ali, nos 24 segundos. Com certeza, alguns acertos, alguns erros. Eu acho que, principalmente quando eu estava na NBA, de repente de ter insistido um pouco mais, mas eu sempre fui um jogador que quis seguir alguma carreira em algum time, acho que eu tive êxito nisso, então às vezes é um acerto, às vezes algum erro, acho que isso faz parte das escolhas do atleta.

O que você acha que falta para o povo valorizar mais o esporte?

— A gente, por muito tempo, foi o segundo esporte. O vôlei acabou ganhando essa lacuna, esse espaço. Devido às conquistas dele internacionais, o esporte cresceu muito, mas eu acho que essa expansão da NBA, com a criação da liga, o basquete vem ano após ano crescendo muito, e acho que esse é o caminho certo. Eu acho que o basquete brasileiro está carente muito de ídolos, de novos jogadores. Agora a bola da vez é o Yago, o Caboclo, então tem que surgir outros jogadores. Então acho que esse é o caminho.

O que você achou da participação do Brasil nos Jogos de Paris?

“Eu achei uma participação muito boa. Logo depois do Mundial, a gente foi surpreendido por essa mudança de técnico. Eu acho que a CBB fez a escolha certíssima de colocar um técnico experiente, o Petrovic conseguiu colocar os jogadores, tanto na parte ofensiva, quanto na defensiva, fez um bom trabalho conseguindo essa vaga olímpica. É tão difícil você conseguir uma vaga olímpica, e eles conseguiram essa vaga com louvor dentro da Letônia, amassando a seleção da Letônia dentro da casa deles, descontando aquela derrota que a gente teve no Mundial, que acabou sendo eliminada por eles. Então, acho que essa mudança veio no momento certo e a gente viu a seleção totalmente diferente, jogando um basquete de alto nível. Claro que a gente acabou perdendo para os Estados Unidos, mas os Estados Unidos foi o atual campeão. O Brasil jogou de igual pra igual com a França, fez uma grande partida contra o Japão, então isso é legal de ver a seleção brigando lá em cima.”

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