Esportes
Álvaro Pacheco fala sobre escolha pelo Vasco e cita sonho de trabalhar no Brasil
Comandante concedeu entrevista à Vasco TV após o treinamento desta quarta-feira (29), no CT Moacyr Barbosa
O treinador Álvaro Pacheco iniciou seu trabalho no Vasco da Gama na última sexta-feira (24) e concedeu a primeira entrevista, após o treinamento desta quarta-feira (29), no CT Moacyr Barbosa. O comandante falou sobre sonho de trabalhar no Brasil, a opção por utilizar a boina e o porque em aceitar o desafio de comandar o Gigante da Colina.
– Acho que o se destaca no Vasco e na família vascaína é sua resiliência. É um povo lutador e um povo que acredita nos seus ideais e vai em busca do que é a sua crença. Desde a sua criação, o Vasco é unir-se, conseguir montar seu estádio… é uma cultura do lutar, de coragem, de resiliência e sem dúvida nenhuma, isso é o que me cativa e meu grande objetivo é que os vascaínos olhem para dentro do campo e sejam capazes de identificar esses valores – disse Álvaro, em entrevista à Vasco TV.
Sonho de trabalhar no Brasil
— Era um sonho, porque desde pequeno eu vivi muito o que era o Brasil. Quando eu era pequeno, a seleção portuguesa ainda não era o que é hoje. No Mundial eu torcia sempre para o Brasil. Desde sempre foi um país que me atraiu. Também pela cultura, pelas novelas que fomos crescendo e fomos vendo. Tieta e Roque Santeiro foram duas novelas que me marcaram (risos).
— Para ser o meu primeiro projeto fora de Portugal, tinha que ser no Brasil e tinha que ser no Vasco. Por aquilo que é sua história, a cultura e a envolvência (da torcida) do clube. Eu sou muito feliz por estar nessa família — disse o treinador.
São Januário
— Falei com um dos meus agentes: nunca mais vou esquecer. É ver o amor do torcedor vascaíno. Ver a vontade que eles tinham em passar de fase na Copa do Brasil. A chegada ao estádio é emblemática. É um estádio bonito, que tem história. É inesquecível. A forma que eles passam o amor à equipe, a exigência… neste jogo, foi muito importante. A torcida teve um papel grande na reviravolta da partida. É um jogo que nunca mais vou esquecer. A torcida fez o time voar e virar o jogo. Ser vascaíno é ter essa coragem.
Álvaro também falou sobre a escolha pelo uso da boina:
– Desde que eu fiquei careca, que o cabelo foi-se, tive que me adaptar (risos). O chapéu (boné) era um acessório que eu usava sempre. Quando estava no Vizela, comecei a usá-los nos jogos e o meu diretor geral disse que não ficava bem usar chapéu e me sugeriu usar uma boina. Aceitei e gostei muito. Acho que a boina casou minha personalidade. Nos treinos uso chapéu. De resto é sempre boina.