Esportes
Uma tristeza banir público, mas saúde é prioridade, diz presidente do Comitê organizador dos Jogos Olímpicos
Seiko Hashimoto afirmou que prioridade no momento é evitar surtos ligados à competiçãoUm dia após anúnciar que a maioria das instalações das Olimpiadas de Tóquio não terão público, a chefe da organização do evento, Seiko Hashimoto, afirmou que a prioridade no momento é evitar surtos ligados à competição.
“São decisões muito tristes. Entendemos que havia pessoas muito empolgadas com a possibilidade de assistir aos Jogos Olímpicos, mas era necessário tomar medidas duras”, disse ela.
Hashimoto contou que, com a ausência de público nas arenas, pode ser que voluntários sejam remanejados ou até mesmo dispensados. Contudo, o tema segue em discussão e não há decisão.
“Entendemos que eles passaram por treinamentos e estão preparados, mas a prioridade é manter todos seguros. A preparação tinha de ser feita presumindo que os espectadores viriam, não havia como agir de maneira diferente. A decisão foi tomada ontem e não houve tempo para avaliar. Temos muitos desafios pela frente”, acrescentou.
Na quinta-feira (8), o governo de Tóquio anunciou que a região entrará em novo estado de emergência a partir da próxima segunda-feira (12). O período de restrições vai até o dia 22 de agosto.
Em caso de diminuição dos casos na cidade, os organizadores poderão rever as restrições. Ainda há a possibilidade de os Jogos Paralímpicos, que terão início no dia 24 de agosto, serem abertos a um pequeno número de torcedores. A decisão será tomada no dia 16 de julho.