Coronavírus
UEFA adia Eurocopa feminina para julho de 2022
Competição seria disputada em 2021, mas mudou de data devido ao adiamento da Euro masculina e dos Jogos OlímpicosA UEFA anunciou, nesta quinta-feira (23/04), que decidiu adiar a Eurocopa feminina para julho de 2022. A competição estava marcada para o mesmo mês, porém em 2021. De acordo com a entidade, a mudança de data aconteceu devido ao adiamento da Euro masculina e dos Jogos Olímpicos, que seriam realizados neste ano, mas foram alterados para 2021, por causa da pandemia do novo coronavírus.
Então, a UEFA botou a Euro feminina no dia 6 a 31 de julho de 2022, para, assim, ser a principal competição esportiva do verão europeu, sem precisar dividir as atenções com outros torneios. A chefe do futebol feminino da entidade, Nadine Kessler, destacou que a decisão foi pensada para ajudar da melhor forma possível a competição.
“A principal questão que nos unia à Federação inglesa era: o que é melhor para o futebol feminino? Com as Olimpíadas agora confirmadas para o verão de 2021, acreditamos firmemente que a mudança para 2022 é melhor para o interesse do torneio, jogadores, fãs, parceiros de futebol feminino e todos os envolvidos em todas as áreas e em todos os níveis do jogo. A Euro feminina é o maior evento esportivo feminino da Europa. Também está entre os maiores eventos esportivos do mundo e, portanto, precisa e merece uma plataforma própria”.
O presidente da UEFA, Aleksander Čeferin, ressaltou que, quando foi debatido o adiamento da Euro masculina, o impacto na competição feminina sempre era levada em conta.
“Quando tínhamos que tomar uma decisão urgente sobre o adiamento do Euro 2020, sempre tínhamos o impacto na Euro feminina. Consideramos cuidadosamente todas as opções, com nosso compromisso com o crescimento do futebol feminino na vanguarda de nosso pensamento. Ao transferir a Euro feminina para o ano seguinte, estamos garantindo que a principal competição feminina do mundo seja o único grande torneio de futebol do verão, proporcionando os holofotes que merece”.