Treinador do Cruzeiro explica Gabigol no banco e diz que atacante ‘não pode ajudar’

Gabigol não está tendo vida fácil no Cruzeiro. Contratado com o maior salário do futebol brasileiro, o atacante ex-Flamengo foi barrado pelo técnico português Leonardo Jardim no empate com o São Paulo em 1 a 1, no Morumbis.

Perguntado sobre o jogador ficar no banco de reservas na partida, Jardim explicou que gosta muito do atacante, mas acha que ele não poderia ajudar no duelo deste domingo.

— Sou muito fã do Gabriel. Ele é um finalizador nato. Um jogador que gosto, já gostava quando ele estava no Flamengo. Mas o Gabriel, às vezes, em um jogo com essas características, ele não pode nos ajudar muito – disse.

O treinador explicou ainda que enxerga Gabigol como um segundo atacante de muita qualidade, jogando com uma dupla.

— Ele está mais à vontade num modelo diferente, com dois atacantes, acho que ele é um segundo atacante de grande qualidade, mas hoje essa não foi a estratégia. Por isso, ele ficou fora – finalizou.

Gabigol viveu seu auge desta maneira com Bruno Henrique e Pedro, no Flamengo. Com o primeiro, em 2019, foi o centroavante e grande artilheiro. Já com o segundo, em 2022, foi esse segundo atacante, mais armador. No entanto, revelou em entrevista que não gostaria de ser esse “coajuvante” e queria brigar pela posição de centroavante da equipe.

Nesta temporada, Gabigol participou de 11 jogos com a camisa do Cruzeiro. Ele marcou sete gols, mas não teve nenhum desempenho fora da curva, como fazia pelo Flamengo. Neste Campeonato Brasileiro, tem um gol até o momento, na partida de estreia, contra o Mirassol.