Esportes
Tite reclama da bola do Campeonato Carioca após empate com o Vasco
Treinador ainda aproveitou para fazer uma avaliação do desempenho do Rubro-negro
O Flamengo empatou com o Vasco em 0 a 0, no Maracanã, pela sexta rodada do Campeonato Carioca, neste domingo (04). O técnico Tite reclamou da bola da competição, viu evolução no time, defendeu a torcida mista e comentou sobre a dificuldade de marcar Vegetti.
“A percepção que eu tenho é só minha. Não falei com os atletas, não. O campo ficou mais rápido, sim, é sempre uma bola mais rápida. Estou relutando para falar que a bola… A bola, oxê maria, é difícil. A qualidade da bola… O problema não é o campo. As vezes ela varia, traz dificuldade, falo de finesse… A bola é mais (problemática) do que o campo. Não acredito que o campo teve influência, na minha opinião.”
O comandante rubro-negro avaliou o desempenho da equipe e disse que notou uma evolução.
“No transcurso todo do jogo, fizemos a iniciação e construção média com boa qualidade. No primeiro tempo, faltou um pouco mais de objetividade e finalização. Não de bola aérea, mas de jogadas de combinação com Pedro de pivô ou infiltrações. No segundo tempo, teve volume, infiltração e finalização. Aumentou o número no segundo tempo. Também vimos que o adversário bloqueava (as infiltrações). É um processo de evolução da equipe, neste último terço. Da melhor escolha, da finalização.”
Enquanto muitos clássicos do Brasil passaram a ter torcida única, no Rio de Janeiro, as partidas continuam contando com os torcedores dos dois times, e Tite defendeu a tradição carioca.
“Futebol tem outra dimensão de espetáculo. Como técnico, carrego comigo uma responsabilidade de jogar bem e vencer porque quero ver o torcedor feliz. Mas tem um respeito do outro lado. Tem que existir. Se não os valores ficam perdidos. Não dá para ter o Ministério Público, como aconteceu comigo, pedir para não dar nenhuma declaração (sobre isso). Não é assim.”
O treinador do Flamengo também falou sobre a dificuldade de parar o atacante Vegetti.
“Nós tentamos neutralizar a fonte, que era o Lucas Piton. No primeiro tempo, tivemos mais dificuldade. No segundo tempo, conseguimos controlar melhor. É um atleta que tem o tempo de bola como um dos pontos mais fortes”