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Seleção: Casagrande diz que Ancelotti tem mais peso que Diniz e ressalta que escolheria o Dorival para interino
Em entrevista à Super Rádio Tupi, o comentarista Walter Casagrande Junior disse que prefere Carlo Ancelotti para assumir o Brasil e explicou o motivo
O técnico Fernando Diniz está no comando da Seleção Brasileira de forma temporária, já que a CBF aguarda a chegada do técnico Carlo Ancelotti no próximo ano. Em entrevista à Super Rádio Tupi, o comentarista Walter Casagrande Junior disse que prefere o atual treinador do Real Madrid para assumir o Brasil e explicou o motivo.
“Eu acho que o esquema do Diniz, que ele gosta de usar, é muito difícil dar certo encontrando os jogadores uma vez por mês, treinando quatro ou cinco dias e jogando duas partidas. Acredito ser complicado fazendo desta maneira. Para o time dele funcionar, o Diniz precisa estar com os atletas todos os dias. Ele tem de estar em campo todo dia, mostrando como faz e o estilo que quer. Por isso, não acho produtivo o trabalho do Diniz na Seleção Brasileira”, iniciou.
“O Brasil necessita de um treinador experiente, de alguém com nível internacional e que já tenha ganhado muito, com títulos e respeito. Para o Brasil voltar a ser aquela Seleção temida, respeitada e competitiva, temos de começar pelo técnico, na minha visão. O Carlo Ancelotti, nesse caso, é perfeito. Ele vai vir sem panela com ninguém, sem vícios e sem interferências de empresários nas convocações, que a gente sabe que existe e tem influencia”, completou Casagrande.
Casagrande afirmou também que a geração de treinador brasileiro não é ainda de peso para assumir a Seleção Brasileira. Ele ressaltou que escolheria o Dorival Júnior para ser o comandante, já que ganhou títulos no ano passado pelo Flamengo – Libertadores e Copa do Brasil em 2022.
“Só tem um brasileiro nas Eliminatórias, que é o Diniz. Da Argentina tem 6. A nossa geração de treinador ainda não é de peso. No começo do ano, eu pegaria o último que ganhou títulos – o Dorival Júnior – que ganhou Libertadores e Copa do Brasil. Ele chegaria entusiasmado, campeão, todo mundo iria respeitar para fazer um trabalho mais simples que o Diniz”, finalizou Casagrande.