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Rodrigo Caio sobre a final da Libertadores: ‘Realização de um sonho’
Zagueiro concedeu entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, no Ninho do Urubu.Na tarde desta terça, o Flamengo faz sua penúltima preparação no Brasil, antes da viagem para Lima, onde jogará a grande final da Libertadores da América, contra o River Plate. Antes de iniciar o treino, o zagueiro Rodrigo Caio falou com a imprensa e externou a emoção de poder chegar na disputa pelo título da maior competição das Américas.
“Claro que é um orgulho imenso por tudo que vivemos esse ano. Realização de um sonho profissional de todo jogador, mas procura manter focado, estar com a cabeça tranquila. Sabe do trabalho que fez, do que a gente representa. Hoje temos ideia de jogo, forma de jogar, isso é o mais importante. Dá tranquilidade para entrar em campo e fazer só o que o Mister pede. Satisfação imensa disputar uma final, mas com tranquilidade, paz interior para dentro de campo fazer o nosso melhor”, disse o zagueiro.
Perguntado sobre as catimbas, natural do futebol argentino, Rodrigo disse que é algo normal quando se trata de um grande jogo e por ser uma grande rivalidade entre Brasil e Argentina.
“Sabemos da rivalidade que é Brasil x Argentina, da grandeza que é o jogo. É normal de ter bastante catimba, principalmente da equipe deles, pela forma como jogam, mas aqui temos jogadores muito experientes. O que aconteceu em algum jogos precisa ter atenção redobrada na final. Não pode perder nenhum jogador. Em uma partida dessa prejudica muito. Acredito que cada um tem essa mentalidade”.
O zagueiro também falou sobre Gabigol, que ultimamente vem entrando no jogo dos adversários e sofrendo cartões fáceis.
“A expulsão do Gabriel já foi falado, ele entende o que fez, acredito que isso é para o crescimento dele. É um jovem que vem crescendo nessa parte de ter mais tranquilidade e vai aprender a cada dia. Nós estamos um para ajudar o outro. Tenho certeza que o foco será total para estar o mais preparado possível e mentalmente muito forte”.
Rodrigo Caio falou um pouco sobre o adversário da grande final.
“Assisti aos jogos contra o Boca. Equipe que joga com dois por dentro com muita mobilidade. Teremos uma atenção especial nisso. É uma forma diferente de jogo, uma ideia de como a gente joga também. Não temos tanto uma formação dessa no Brasil. O Vasco jogou um pouco assim. Mais importante é estar concentrado no nosso jogo. Eles têm um coletivo muito forte, são duros na marcação. Se tiver a bola e rodar bem do jeito que faz, a gente consegue superá-los em alguns momentos. Vai ser um jogo muito estratégico”.