Botafogo
Renato Paiva revela necessidade de atenção com grupo do Botafogo na Libertadores: ‘muito difícil’
Treinador também falou sobre a estreia da equipe na competição

Nesta quinta-feira (20), o Botafogo realizou um treino aberto no Espaço Lonier e um dos principais destaques foi a entrevista coletiva do técnico Renato Paiva, que chegou recentemente ao Alvinegro e ainda não estreou oficialmente à beira do campo com a equipe. O português mostrou respeito aos adversários do Glorioso na fase de grupos da Libertadores e afirmou que Estudiantes, Universidad de Chile e Carabobo serão rivais difíceis.
“Eu respeito todos, olho para o grupo como um grupo muito difícil, como olho para os outros grupos como grupos muito difíceis. Obviamente que há um escalonamento de equipas mais difíceis na teoria, mas, por exemplo, se fôssemos à teoria, o Boca Júnior estava na Libertadores e não estava o Alianza Lima. E aconteceu o contrário.”
“Portanto, temos de ter todos muito cuidado, muito respeito e estar preparados para jogar contra todos da mesma forma. Não olhar as classificações, não olhar as nacionalidades, não olhar os escudos com quem vamos jogar. Se as pessoas pensam nisso do Botafogo, é só um desafio para o Botafogo chegar lá e provar exatamente o contrário. Mas é um grupo difícil, obviamente poderia ser mais difícil, mas quando tu olhas para uma competição como a Libertadores vais encontrar facilidades onde? Não há”, completou.
O comandante alvinegro também comentou sobre a partida de estreia na competição contra a Universidad de Chile.
“Algumas coisas porque já estudei. É uma equipa que joga com três defesas centrais, normalmente uma linha de três na defesa, que tem alguns jogadores como o Aránguiz, que são jogadores experientes, mas não vou falar muito mais sobre isso porque se não vou dar pistas ao meu colega da La U, e não vou fazer isso. É uma equipe que merece todo o meu respeito, é o início, e nestas competições é sempre difícil para ambos. Muito respeito, mas zero medo.”
Apesar do começo de ano difícil com duas finais perdidas e uma eliminação precoce no Campeonato Carioca, Renato Paiva destacou que há muito trabalho sendo bem feito no clube.
“Há muita coisa bem feita e por isso é que aquelas duas taças (Libertadores e Brasileirão) aqui estão no clube, e o que nós fizemos foi de fato perceber e entender o que estava bem feito, e acrescentar coisas pontuais com as quais nós acreditamos que pode ser um plus no jogo da equipe. Estamos muito satisfeitos com o que trabalhamos. Não há jogos amigáveis, não é para dar pancada, mas é para ganhar. Ganhar tudo que for possível.”
Confira outras respostas do português
Estilo de jogo
“Nós temos uma ideia do jogo que assenta muito, como eu já disse várias vezes, no jogo posicional. E o jogo posicional é a equipe estar junta atacando e defendendo. Por quê? Porque se está junta, quando ataca tem mais linhas de passe, tem mais dinâmicas interiores e exteriores, coloca mais jogadores nas zonas onde está a bola, seja fora de área, seja dentro de área, e depois dentro disso aprender, com os que ficam mais atrás, a defender com menos, ocupar bem as zonas para defender com menos e anular as referências de transição do adversário.”
Posição do atacante Igor Jesus
“Vamos ver, no sistema em que nós jogamos 4-3-3 ou 4-2-3-1, e isto é um ponto de partida. Não jogamos normalmente com dois “9”, portanto isso faz com que o 9 referência seja mais centralizado. Agora eu acho que o Igor não quis contar tudo, e ainda bem, demonstra que é um miúdo inteligente e não quis contar tudo. Há zonas onde eles obviamente atuam de forma preferencial por causa das características deles. O zagueiro é zagueiro porque sabe, atua muito melhor na zona do zagueiro do que na zona do Maia e assim sucessivamente.”
