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“Por que sou mercenário e Cléber Machado não?”, dispara Luxemburgo sobre críticas no futebol
Vanderlei Luxemburgo questiona tratamento desigual entre técnicos e narradores, citando Cléber Machado, que trocou SBT pela Record. Debate agita congresso em SantosEm congresso, Vanderlei Luxemburgo questionou o tratamento desigual entre técnicos e narradores, citando o exemplo de Cléber Machado, que trocou o SBT pela Record.
O técnico Vanderlei Luxemburgo, de 72 anos, fez uma declaração contundente durante um congresso em Santos, levantando críticas sobre o tratamento diferenciado que treinadores recebem em relação a outros profissionais do esporte. Luxa usou como exemplo a recente mudança de emissora do narrador Cléber Machado, que saiu do SBT para a Record.
“Por que treinador é mercenário e narrador não?”
O treinador recordou as críticas que sofreu ao longo de sua carreira por trocar de clubes, sendo rotulado como “mercenário”. Em comparação, Luxemburgo questionou por que narradores que mudam de emissora, como Cléber Machado, não recebem a mesma crítica.
“Imprensa não aceita que treinador é preparado. O cara pode comentar, reportar, fazer propaganda, e o técnico tem que ser só técnico? (…) Hoje vejo o Cléber Machado, e não estou falando mal dele, mas saiu do SBT para a Record. Por que sou mercenário e ele não? Ele procura o melhor, e eu também. Esse tratamento é complicado”, declarou Luxemburgo.
Ele também relembrou um episódio de 1997, quando deixou o Santos, mas devolveu dinheiro ao clube por ter encerrado o contrato antes do tempo: “Me chamaram de graneiro e mercenário, mas fiz a coisa correta”.
Indefinição sobre o futuro de Luxemburgo
Atualmente, Vanderlei Luxemburgo vive um momento de transição na carreira. Embora ainda considere continuar como técnico, ele também cogita assumir funções administrativas ou consultivas em clubes de futebol, áreas onde já atuou pontualmente.
Cléber Machado na Record
Cléber Machado, por sua vez, assinou contrato com a Record e será o principal narrador das transmissões do Campeonato Brasileiro e Paulista a partir de 2024. A emissora desembolsou cerca de R$ 215 milhões pelos direitos de 38 jogos do Campeonato Brasileiro, válidos até 2027.