Paris 2024
Cantor ‘azul’ gera polêmica ao revelar cachê por papel na abertura de Paris
Philippe Katerine recebeu cerca de R$ 1.200 por performance que gerou críticas religiosas e protestos de artistasO cantor francês Philippe Katerine, conhecido como o “cantor azul”, gerou polêmica ao revelar quanto recebeu por sua participação na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris 2024.
Katerine, que apareceu com o corpo pintado de azul representando o deus grego Dionísio em uma performance que remetia à Santa Ceia, afirmou ter recebido apenas 200 euros (cerca de R$ 1.200) pelo papel.
A performance, que fazia parte de uma “grande festa pagã ligada ao Olimpo”, foi criticada por grupos religiosos que a consideraram uma paródia desrespeitosa da Última Ceia de Jesus Cristo com seus apóstolos.
Philippe Katerine se desculpa
Em resposta às críticas, Katerine pediu desculpas aos cristãos que se sentiram ofendidos, mas negou qualquer intenção de desrespeito religioso.
Além da polêmica religiosa, a revelação do cachê de Katerine trouxe à tona uma discussão sobre a desigualdade de tratamento entre os artistas que participaram da cerimônia.
Alguns dançarinos ameaçaram fazer greve e se recusaram a ensaiar dias antes da abertura, protestando contra a falta de pagamento. O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Paris (Cojo) havia garantido que nenhum artista receberia cachê pela atuação.