Esportes
Brasil mostra força das mulheres pretas em Paris
Beatriz Souza mandou o recado a milhões de brasileiros logo após conquistar a primeira medalha de ouro em Paris. "Mulherada, pretos e pretas, é possível"
Com um sorriso estampado no rosto, a judoca Beatriz Souza mandou o recado a milhões de brasileiros logo após conquistar a primeira medalha de ouro do país nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. “Mulherada, pretos e pretas, é possível”.
Também feliz em “representar a negritude”, a ginasta Rebeca Andrade, ganhadora do segundo ouro em Paris falava em entrevistas antes das competições sobre a importância de ser “mais uma referência negra para todas as crianças e adultos”, assim como a antecessora Daiane dos Santos foi para ela.
A conquista de Rebeca também ganhou páginas de jornais de todo o mundo e as redes sociais com a foto em que as ginastas americanas Simone Biles e Jordan Chiles (segundo e terceiro lugar no solo, respectivamente, todas negras) prestam reverência à brasileira no pódio.
Um protagonismo que acontece em meio à “Olimpíada das mulheres” em que o Brasil pela primeira vez na história levou uma delegação com maioria feminina, justamente nos primeiros Jogos com paridade de gênero no número total de atletas.
Das 13 medalhas conquistadas até o momento, 10 foram por mulheres, incluindo a equipe mista de judô.
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