Esportes

Novo gramado do Nilton Santos visa aliar técnica e finanças. ‘Garantia de um gramado bom é importante’, afirma dirigente

O Botafogo lançou oficialmente nesta terça-feira (04) o novo gramado sintético do estádio Nilton Santos, que estava em obras desde o mês de janeiro após a partida entre Botafogo e Audax na estreia da Taça Guanabara. O evento contou com a presença dos atletas Joel Carli, Victor Cuesta, Marçal, Gatito Fernández, o técnico Luís Castro, membros da diretoria e o ídolo Túlio Maravilha.

Jogadores do masculino e feminino do Botafogo. (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

O clube confirmou a reabertura do estádio no sábado dia 15 de abril, contra o São Paulo pelo Campeonato Brasileiro. Após a retirada da grama natural, foi instalada uma grama 100% sintética.

André Mazzuco, diretor de futebol do Botafogo, falou sobre a expectativa de jogar novamente no Nilton Santos após quase três meses longe do estádio.

– É um privilégio estar vivendo este momento, uma mudança para o clube. Um novo campo para os atletas. A gente espera que o Nilton Santos seja uma das principais praças de eventos do Rio de Janeiro, sem perder seu principal núcleo, que é o futebol. Então, houve um cuidado muito grande na escolha e na qualidade para a montagem deste novo gramado. E você ter uma garantia de um gramado sempre bom é importante – falou o dirigente.

Alexandre Costa, Thairo Arruda, André Mazzuco e Luís Castro. (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

De acordo com o Diretor de Infraestrutura e Operações do clube, Alexandre Costa, a estrutura foi escolhida baseada na combinação de jogos de futebol com outros grandes eventos, jogabilidade e conforto dos atletas. A intenção foi aliar a parte técnica e financeira elaborada pela SAF.

– A vantagem é poder usar o estádio Nilton Santos nas várias vertentes que a gente se viu a partir de agora que é ter uma jogabilidade sempre perfeita e ao mesmo tempo usar o estádio para shows. A colocação do gramado sintético nos permite fazer isso sem ter aquele tempo de recuperação do gramado sempre difícil e complicado de fazer – explicou.

Alexandre comentou sobre a diferença da grama escolhida pelo Botafogo em comparação com os gramados sintéticos usados por Palmeiras e Athletico.

– São três tecnologias diferentes. O estádio do Athletico usa uma tecnologia que é uma casca de coco, o Palmeiras usa uma tecnologia que é um plástico furado chamado de TPE, e nós optamos pelo sistema cujo o enchimento principal tem uma areia e cortiça. Os três possuem o shockpad, portanto, tem algumas semelhanças e pequenas diferenças. Acreditamos que foi a melhor opção para o estádio, para o Rio de Janeiro e temperatura do estado.

CAMPO ANEXO

O clube vai iniciar nesta quarta-feira reformas também com a instalação da grama sintética no campo anexo. O período estipulado gira em torno de dois meses. O local vem sendo utilizado pelas categorias de base do clube.

Os valores do processo de transformação do gramado do estádio Nilton Santos não foram revelados. Alexandre Costa admitiu que a colocação de desse tipo de grama gera um custo maior, porém a questão é compensada com a diminuição dos gastos com manutenção.

– Obviamente nós temos um número. Um gramado artificial é mais caro em investimento, mas é mais barato na manutenção. Esse aspecto não foi a razão do investimento. O objetivo foi adequar os jogos com qualidade e os shows que vamos atrair. Foi caro, mas vale o investimento. A vida útil de um gramado sintético é superior a 10 anos, claro dependendo do uso.

O lateral-esquerdo Marçal aprovou a implementação do campo sintético.

– Acho que o sintético é um campo diferente. A gente podendo se adaptar a esse tipo de campo, temos uma vantagem. A mesma que o Palmeiras e o Athletico levavam. Quando jogávamos contra eles, tínhamos que nos adaptar no aquecimento. A vantagem é pequena, mas faz a diferença, as vezes em um domínio ou em força do passe. Espero que possamos usar isso a nosso favor, mas precisamos de tempo para treinar. Realmente precisamos de tempo para resolver as perguntas. Com certeza vamos treinar pelo menos uma vez por semana – avaliou o jogador.

Marçal, lateral-esquerdo do Botafogo. (Foto: Thiago Veras/Rádio Tupi)

— É uma coisa que a gente fala todos os dias (voltar a jogar no Nilton Santos). Jogar na nossa casa, parar de sair e jogar em Volte Redonda, Portuguesa ou qualquer outro lugar. Estamos ansiosos para jogar em casa, estrear o novo gramado e ter novamente o contato com a torcida. Espero que os nossos torcedores nos abracem, apoiem e compareçam sempre em grande número em todos os jogos apoiando do primeiro ao último minuto – concluiu.

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