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Ministério Público do Acre edita pedido e goleiro Bruno pode jogar sem tornozeleira eletrônica
Objetivo é evitar que o atleta enfrente dificuldades no processo de ressocializaçãoO Ministério Público do Acre (MP-AC) fez ajustes no processo que solicitava que o goleiro Bruno, que defende o Rio Branco-AC, fizesse uso de tornozeleira eletrônica durante cumprimento da pena no regime semiaberto. De acordo com o texto, a intenção é evitar que o atleta enfrente dificuldades no processo de ressocialização por meio do futebol profissional.
De acordo com o promotor de justiça Tales Fonseca Tranin, da 4ª Promotoria Criminal de Execução Penal e Fiscalização de Presídio, a alteração no texto pede que Bruno não tenha a obrigação de usar o equipamento durante as partidas, nem seja impedido de entrar em campo, já que a retirada da tornozeleira eletrônica configura regressão do regime de cumprimento de pena, considerado falta grave.
A liberação de uso da tornozeleira eletrônica será apenas para o período dos jogos oficiais do Rio Branco-AC. Bruno continuará com o aparelho durante os treinamentos e em outros momentos do dia. Em eventuais partidas fora do estado, Bruno deve pedir autorização à Justiça.