Botafogo
Leila Pereira minimiza “caso” Abel Ferreira, descarta compra da SAF vascaína e cita “paz e amor” em relação a Textor
Presidente do Palmeiras esclareceu temas recentes durante reunião na sede da CBF; confira
Presente na reunião realizada nesta segunda-feira (27) na sede da CBF, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, durante debate sobre mudanças no calendário do futebol brasileiro, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, conversou com a imprensa a não deixou de responder sobre os temas mais comentados dos últimos dias: a ação na Fifa aberta pelo Al-Sadd, do Catar, e o processo aberto por John Textor, dono da SAF do Botafogo.
Inicialmente, o tema mais perguntado foi sobre o português Abel Ferreira, que teria assinado uma intenção de assumir a equipe catari a partir deste ano. Por não ter cumprido, o clube acionou o treinador na Fifa.
A dirigente afirmou que o Departamento Jurídico do Verdão está à disposição do técnico, reafirmou a confiança no profissional e descartou a possibilidade de qualquer desconfiança no trabalho por parte do elenco.
“Abel tem contrato conosco até dezembro de 2025. Isso que nos interessa. Ele está onde quer estar e meu grande desafio seria que, se o associado continuar confiando no meu trabalho, me reeleger presidente, eu gostaria que o Abel ficasse conosco até o último dia do meu mandato” – disse.
“De jeito nenhum. O Abel tem nossa mais profunda consideração. É um treinador extremamente sério e focado, então ele tem muita credibilidade conosco. Já falei com ele: ‘Abel, seu foco é no Palmeiras, a sua casa é aqui’. É um técnico extremamente vitorioso, que tem minha total confiança e vou fazer o possível e impossível para Abel ficar até o fim do meu mandato” – concluiu a presidente.
John Textor
Leira Pereira também comentou sobre a relação conturbada dos últimos tempos com John Textor, acionista majoritário da SAF do Botafogo. Recentemente, o empresário entrou com uma ação na Justiça por injúria e difamação. Ele alega ter sido ofendido três vezes pela dirigente, citando os termos: “fanfarrão”, “vergonha do futebol brasileiro” e “idiota”.
Leila afirmou ainda não ter sido notificada oficialmente sobre qualquer situação.
“Eu vi pela imprensa, mas não recebi nada… E eu não tenho o que apaziguar. Eu sou Leila tranquila, paz e amor. Eu quero a paz, o melhor para o futebol. O que eu não posso deixar é a gente denegrir o trabalho brilhante de todos nossos profissionais. Eu não posso deixar quem quer que seja é diminuir o trabalho dos nossos atletas e profissionais” – afirmou.
“O que eu respondi o Textor foram em virtude das palavras dele, colocando em xeque nossos títulos de 2022 e 2023” – concluiu.
SAF do Vasco
Outro tema bastante questionado foi o possível interesse da Crefisa na compra das ações da SAF do Vasco. O tema, bastante comentado nas últimas semanas, animou os torcedores cruzmaltinos, mas irritou os palmeirenses. Leila descartou a possibilidade e negou a versão divulgada nos últimos dias.
“Como todos vocês sabem eu sou presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras, em novembro vamos ter eleição, eu sou candidata à reeleição. Eu como presidente do Palmeiras e meu marido (José Roberto Lamacchia) como primeiro cavalheiro do Palmeiras não poderia em hipótese nenhuma negociar a compra de um clube” – disse Leila.
“Minhas empresas são grandes patrocinadoras do futebol brasileiro, tem clubes que procuram a gente sim” – acrescentou.
A empresa de crédito financeiro é a atual patrocinadora máster do Palmeiras e pertence a José Roberto Lamacchia, marido da dirigente.