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Campeonato Brasileiro

Juventude rescinde contrato do volante Gabriel Tota, réu no caso de manipulação de apostas

Jogador teria participado do esquema no Brasileirão do ano passado

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(Foto: Fernando Alves/Juventude)

O Juventude anunciou na noite desta quarta-feira a rescisão do contrato com o volante Gabriel Tota, um dos réus na justiça acusado de envolvimento no esquema de manipulação de apostas esportivas em jogos no futebol brasileiro.

O jogador estava emprestado ao Ypiranga-RS, e é suspeito de receber três transferências em sua conta bancária para repassar ao zagueiro Paulo Miranda, outro suposto envolvido no esquema. Os valores seriam de R$ 15 mil, de R$ 5 mil e de R$ 50 mil para ser punido com cartão amarelo em dois jogos da Série A do Brasileirão.

“O Esporte Clube Juventude comunica que, na data de hoje (17/05), Gabriel Tota foi desligado do clube. O jogador estava cedido ao Ypiranga, que encerrou o vínculo de empréstimo, possibilitando o processo de rescisão por parte do Juventude.” – diz a nota do Juventude.

De acordo com as investigações, Gabriel Tota e Paulo Miranda chegaram a fazer uma chamada de vídeo com um dos integrantes da quadrilha de apostadores dentro do vestiário do Juventude, no ano passado.

“Paulo Miranda, ó aí ó… O homem que dá dinheiro pra nós tá aqui” – teria dito o volante em trecho da conversa.

Em depoimento ao Ministério Público de Goiás, Gabriel Tota afirmou não lembrar dos valores recebidos em conta bancária e alegou “não recordar de situações do ano passado”.

ENTENDA O CASO:

O Ministério Público de Goiás investiga, por meio da operação “Penalidade Máxima II”, o envolvimento de jogadores em esquemas de manipulação de apostas esportivas.

As principais suspeitas apontam que os atletas recebiam um determinado valor para cometer infrações durante os jogos, como cartão amarelo e vermelho, inclusive em partidas das séries A e B do Brasileirão.

Diversos nomes de clubes da primeira e da segunda divisão do futebol nacional já foram citados na investigação e se tornaram réus, após a justiça de Goiás aceitar a denúncia do MP-GO.