Botafogo
Justiça do trabalho impede penhora de Oswaldo de Oliveira e ‘protege’ dinheiro da venda de PV
Botafogo possui acordo para que verbas arrecadadas sejam direcionadas às obrigações trabalhistas
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Foto: Ricardo Duarte/Inter
O Botafogo vai conseguir reverter todo o dinheiro da venda do lateral-esquerdo PV para o pagamento dos salários de seus funcionários, como era o esperado. Isso por que o juiz Pedro Figueiredo Waib, da 75ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, aceitou o pedido do Ministério Público do Trabalho e evitou a penhora de 20% do valor, que seria utilizado para o pagamento de dívidas do clube com o técnico Oswaldo de Oliveira.
Oswaldo, que passou pelo clube entre 2012 e 2013, conseguiu na última semana, também de forma judicial, a penhora do montante sobre os R$ 6 milhões obtidos com a venda de 25% dos direitos econômicos do atleta ao Colorado.
O Botafogo, por sua vez, possui um acordo com o Sindicato dos Empregados em Clubes, Federações e Confederações Esportivas e Atletas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro (Sindeclubes) e o poder público para garantir que o pagamento de salários tenha prioridade em relação às cobranças de outros credores.
Em abril, o Botafogo renovou o trato com a Justiça para arrecadar até R$ 39 milhões nesta espécie de penhora positiva, para que os trabalhadores recebam sem atrasos pelo menos até dezembro, desde que arrecade o suficiente para isso. Recentemente, o Glorioso usou esse mesmo fundo para quitar as indenizações de funcionários demitidos.
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