Esportes
Justiça do Brasil nega possibilidade de extradição do ex-atacante Robinho à Itália
Ainda há chance, no entanto, de o jogador ser detido em caso de viagem ao exterior

A Justiça do Brasil negou a extradição do ex-jogador Robinho à Itália, que requeria a sua entrada no país por conta da condenação a nove anos de prisão pelo ato de violência sexual cometida em grupo contra uma mulher albanesa, em 2013, época em que o atacante da Seleção Brasileira ainda atuava no Milan. De acordo com a imprensa europeia, a decisão das autoridades baseou-se no artigo 5º da Constituição Federal de 1988.
A lei afirma que é terminantemente proibido extraditar brasileiros e brasileiras natos, à exceção de situações envolvendo naturalização ou de naturalizados que estejam relacionados a tráfico de drogas, além de prática de outros crimes considerados comuns. Porém, o Ministério da Justiça italiano tende a solicitar o cumprimento da pena endereçada ao ex-atleta em próprio solo canarinho, o que poderia resultar na execução da punição sem a necessidade de viagem.
Além disso, um fator extra também pode impactar na livre circulação de Robinho. Isso porque, caso decida sair das fronteiras do Brasil e sul-americanas, o ex-jogador corre riscos de ser preso em alguns territórios do continente europeu, como a própria Itália e nações vizinhas, especialmente da União Europeia (UE), bloco econômico que contém regras e até normas similares.
