Esportes
Josh Wander, sócio da 777 Partner, esclareceu sobre o que pretende fazer: ‘Nosso objetivo é tornar o Vasco uma superpotência global’
Entrevista foi concedida nesta terça-feira ao 'GE'Sócio-fudador da 777 Partners, Josh Wander, falou em entrevista ao “GE” na noite desta terça-feira (22) sobre seus planos com o Vasco e sua visão sobre o futebol brasileiro. Hoje, o investidor está à frente de uma multinacional ainda em formação. Na Itália, a 777 é proprietária do Genoa. Na Espanha, a empresa possui uma participação de 15% sobre o Sevilla. E agora, no Brasil, o grupo avança para comprar o controle do clube-empresa que o cruzmaltino abrirá.
Perguntado sobre o porque da escolha do Vasco, Josh disse: “Para começar, quero dizer como estamos incrivelmente empolgados de fazer parte do Vasco da Gama e sua rica história. Sou um fã de esportes desde que nasci e mais recentemente me tornei um grande fã de “soccer”, ou football, como é chamado em algumas partes do mundo. O entusiasmo dos torcedores brasileiros, a história do futebol no Brasil me empolga pessoalmente como fã. A possibilidade de ver o futebol ser jogado onde ele foi feito para ser jogado”
“Sobre o Vasco, eu acho que, como em todo investimento que analisamos, estamos procurando fatores que nos façam acreditar que haverá valorização desse ativo ao longo do tempo. O Vasco está na segunda maior cidade do Brasil, no quinto maior país do mundo. Há uma população enorme, que podemos comercializar. Nossa visão é que, antes de tudo, queremos comprar clubes que achamos que tenham cenários econômicos que fazem sentido. Que possam ser bem-sucedidos comercialmente, dentro do possível. Ter uma população grande, em países com uma rica história no futebol, tradição, com uma grande conexão com seus torcedores, é muito importante para nós.” finalizou.
Depois, Josh falou sobre o objetivo da empresa com compra da SAF: “Nosso objetivo é tornar o Vasco a superpotência global que acreditamos que ele pode ser, por causa da sua história, da sua tradição e dos talentos que existem no Brasil. À medida que o Brasil evoluir como país, que o Rio evoluir como cidade, que as pessoas em torno desses clubes e no país prosperarem, nós acreditamos que o Campeonato Brasileiro terá a capacidade nos próximos anos de ser um dos principais campeonatos do mundo. Quando isso acontecer, nossa esperança é que nós possamos contratar jogadores de outros países pelo mundo, não vice-versa.”