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Coronavírus

Jogadores e dirigentes de clubes na França fazem acordo de até 50% de redução salarial

Pela proposta, quem recebe mais de 100 mil euros por mês vai ter metade dos vencimentos cortados, durante a pandemia do coronavírus

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(Foto: Reprodução / Instagram)

Em meio à crise gerada pela pandemia do coronavírus, os jogadores e dirigentes de futebol da França, tanto da Ligue 1, como Ligue 2, fizeram um acordo de redução salarial, para tentar diminuir o impacto financeiro nos clubes. A proposta é dividida de acordo com o valor dos vencimentos de cada atleta. Quem recebe mais de 100 mil euros (cerca de R$ 565 mil) por mês, por exemplo, vai ter o salário cortado provisoriamente em 50%. Este é o caso da maior parte do elenco do PSG.

O objetivo de fazer diferentes acordos é não afetar muito os atletas que recebem menos. Com isso, os que ganham mensalmente de 50 mil (R$ 282,5 mil) a 100 mil euros (R$ 565 mil), vão reduzir os salários em 40%. Já a redução de quem recebe entre 20 mil euros (R$ 113 mil) a 50 mil euros (R$ 282,5 mil), vai ser de 30%. Os atletas de remuneração mensal de 10 mil (R$ 56,5 mil) a 20 mil euros (R$ 113 mil), vão ter 20% dos vencimentos batidos. Já os que recebem até 10 mil euros não serão afetados.

Vale destacar que cada negociação depende que o atleta aceite o acordo. Entretanto, Philippe Piat, presidente do sindicato dos jogadores (UNFP), disse, em entrevista à agência AFP, que acredita que não vai ter grande resistência dos futebolistas.

– A ideia é que os jogadores adiem o recebimento de parte dos salários de abril para permitir que os clubes avancem. É um esforço provisório dos jogadores em uma situação dramática de saúde.

De acordo com Piat, os jogadores e dirigentes voltariam a ganhar o pagamento de forma integral depois que os clubes receberem o dinheiro dos direitos televisivos das emissoras “Canal +” e “Beln Sports”, que estão suspensas, já que as competições esportivas estão paralisadas. A medida foi definida após reunião com o Ministério da Economia.