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Gerações de tricolores presentes na final de 2008 contam como foi a derrota para a LDU no estádio

Fluminense e Boca Juniors se enfrentam neste sábado, às 17h, no Maracanã

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Foto: Divulgação/Fluminense

O dia 2 de julho de 2008 ainda não foi esquecido por completo pela torcida do Fluminense, que espera deixar essa data para trás com uma vitória sobre o Boca Juniors neste sábado. Naquele dia, a equipe perdeu a final da Libertadores nos pênaltis para a LDU, no Maracanã. Torcedores presentes no estádio relatam a dor e a frustração com o resultado.

Ricardo Fontes, de 25 anos, disse que tem dificuldades para compreender o que houve naquele jogo até hoje.

“Então, eu era uma criança em 2008, eu tinha 10 anos e não me lembro muito do sentimento pré-jogo. Lembro do que eu fiz no dia, mas não lembro muito da minha expectativa. Mas eu lembro que quando acabou o jogo, e os dias foram passando, as semanas foram passando, os anos foram passando, eu continuava revendo os lances, continuava tentando entender por que tinha acontecido aquilo daquele jeito, por que o juiz foi tão parcial, por que as coisas aconteceram daquela maneira.”

Marcos Luiz, de 56 anos, falou sobre como foi a final de 2008 e a esperança criada com a virada.

“A gente esperava, após o Fluminense ganhar a Copa do Brasil 2007, chegar à final, e durante o jogo, o primeiro gol da LDU deu uma esfriada, mas depois que o Thiago Neves fez os três gols foi muito emocionante e a expectativa ficou muito grande de vencer e conquistar pela primeira vez a Libertadores, mas infelizmente não deu e aconteceu o inesperado. Foi frustrante quando terminou, mas a gente tricolor sempre tem a expectativa de ganhar e agora chegou a nossa vez em 2023, 15 anos depois.”

Gabriel Rodrigues, de 25 anos, explicou a mudança de sentimentos que teve durante o jogo e que foi embora antes do último pênalti.

“Antes do jogo, a sensação era de apreensão e bastante confiança. Eu tinha bastante confiança que aquele elenco pudesse virar o jogo, entendeu? Em 2008, foi um jogo que logo no início, a LDU abriu o placar, e foi um golpe muito duro, e no momento do gol, a torcida meio que deu uma desanimada e depois começou a cantar e tudo mais, e vamos para frente que ainda dá. Vantagem muito boa deles, abriram três gols de vantagem. E aí, pouco a pouco, o Fluminense foi crescendo no jogo, foi crescendo cada vez mais, e conseguiu o empate. E na prorrogação eu tive a sensação de que a gente pudesse sair vitorioso sem ir para os pênaltis. Eu me lembro dessa final, que nos primeiros pênaltis o Fluminense perdeu, eu estava com meu pai, minha mãe, meu irmão, e meu pai já pressentiu o mal, e a gente já começou a andar, já começamos a sair do estádio. Fomos embora do Maracanã, mesmo ali no finalzinho, no último pênalti perdido, na festa da LDU, a gente logo já saiu, já estávamos posicionados ali na saída e fomos embora.”

Cláudio Rodrigues, de 57 anos, é pai de Gabriel e levou o filho para a final de 2008. Ele comentou como foi aquela partida.

“Então, aquela final foi uma final bem diferente, a primeira vez que nós chegamos a uma final de Libertadores. É um jogo que nós tínhamos uma torcida inteira no estádio a nosso favor. Sabíamos que tínhamos que tirar uma diferença grande de gols. É, na verdade, uma festa inesquecível, tá entendendo? Um jogo inesquecível pra gente também. É que quase conseguimos reverter essa situação no tempo normal. Muita, muita alegria com um misto de tensão muito grande até os pênaltis. E aí, rapaz, foi revertido em tristeza.”

Ricardo estará na final deste sábado e contou como está a expectativa para ir ao Maracanã.

“Hoje, com 25 anos, o coração tá bom, tá preparado, eu tô confiante. Sei do que o Fluminense consegue produzir no campo, sei a qualidade que esse time tem, entendo as suas virtudes, entendo as suas fraquezas. Acredito que o Fluminense vai dar uma grande final e tem tudo pra se consagrar campeão. Vamos torcer estar lá no Maracanã, assim como em 2008, com meu pai e dessa vez com meus irmãos também. Então, torcemos para que seja um final diferente.”

Gabriel também é presença confirmada no Maracanã e demonstrou confiança para o duelo deste sábado.

“Agora, para essa final de 2023, eu estou muito confiante, o Fluminense tem tudo para ganhar esse jogo, tem mais bola, tem mais futebol, o time joga bonito, Boca Juniors é um time que só empata, não ganhou na Libertadores depois da fase de grupos e os deuses do futebol vão arrumar um jeito de fazer essa reparação histórica, porque em 2008 nós éramos para ser campeões também, o Fluminense só perdeu por causa da altitude.”

15 anos depois, Cláudio afirmou estar mais preparado para comemorar o título neste sábado do que estava em 2008.

“Agora, depois desse tempo todo, hoje com 57 anos, a vida ensina que ela não é feita só de vitória, é feita de derrota também e a gente aprende com as derrotas. E na verdade, hoje eu tô muito mais preparado pra levantar esse título do que eu estava em 2008. Em 2008, eu estava muito mais só numa motivação e uma coisa que não era real, não tinha nenhum sentimento real como tem agora. Todos os jogos dessa fase, antes da final, foram jogos difíceis pra gente, e nós tivemos bastante sabedoria pra jogar um futebol tranquilo, equilibrado. E depois que nós conseguimos reverter uma situação de jogar com um jogador a menos aqui, conseguimos um empate contra o Inter, uma grande equipe, e saímos de lá perdendo de 1 a 0 e fizemos uma virada histórica. Hoje, eu tô numa tranquilidade muito grande porque eu tenho certeza que amanhã nós vamos ser campeões, não somente campeões, nós vamos fazer o mundo conhecer o que é o ‘dinizismo’, vamos ganhar pelo menos três ou quatro a zero.”

Fluminense e Boca Juniors se enfrentam neste sábado, às 17h, no Maracanã. A Super Rádio Tupi transmite todas as emoções da decisão a partir das 15h, com a apresentação de André Ribeiro. Depois, Garotinho narra a partida com os comentários de Washington Rodrigues.

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