Gaciba revela que não vive sem o VAR e diz que fluência do jogo precisa melhorar

O presidente da comissão de arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, conversou com exclusividade com o site Tupi.FM e falou sobre o uso do VAR nos jogos do Brasileirão e da Copa do Brasil. Em defesa do árbitro de vídeo, ele apresentou a comparação de 2018 com 2019.

“Contra números não tem argumento. Ano passado, a arbitragem brasileira nesse momento do campeonato tinha 50 erros capitais computados e esse ano estamos com três. Eu não vivo sem o VAR. Acho que ele é importante”, afirmou.

Gaciba concorda que o tempo para que o VAR analise um lance precisar melhorar, mas disse ser uma equação difícil de resolver.

“Temos que ter noção da fluência do jogo e isso está incomodando mais os atletas e torcedores. Essa equação é difícil de fechar. Temos a justiça que é a imagem fria e a emoção do jogo. Nós somos latinos gostamos do jogo emocionante. É do brasileiro gostar polêmica. É uma nova cultura. Acredito que todos nós estamos aprendendo. Para arbitragem brasileira tem sido um resultado maravilhoso. O árbitro de vídeo só veio a somar”.

Sobre falta marcadas no início de determinada jogada, mesmo após o lance topo ser concluído foi explicado que a atitude do árbitro e de quem comanda o VAR está no protocolo de utilização.

“É protocolar. É muito claro isso. O árbitro marca a probabilidade de falta no início da jogada e se ela existir obrigatoriamente ela tem que se checada e depois a decisão tomada se houve ou não. Algumas coisas do protocolo que não gosto, mas são protocolares. Vem de cima, da Fifa e temos que seguir as orientações nas situações específicas. Estamos conversando para ver se algumas coisas podemos mudar ou melhor em especial para fluência do jogo”.