Esportes
Marcelo exalta Fluminense e diz: ‘Se tivesse uma perna, viria jogar’
Lateral-esquerdo concedeu entrevista coletiva, após a conquista da Recopa Sul-Americana, nesta quinta-feira (29), no Maracanã
Após a conquista da Recopa Sul-Americana, nesta quinta-feira (29), no Maracanã, o lateral-esquerdo Marcelo concedeu entrevista coletiva. O jogador, que era dúvida para grande final por conta de uma lesão, ressaltou que seria relacionado de qualquer jeito para a grande final.
“Se eu tivesse uma perna eu viria relacionado. Eu não poderia perder uma final histórica pro Fluminense. Jogar ou não jogar é consequência do trabalho, mas eu acho que eu deveria estar com o time. Foi isso que eu conversei com o Diniz. Foi o melhor e, no final, eu acabei jogando e me senti bem”, disse o jogador, já com uma latinha de cerveja na mão.
Marcelo exaltou a grandeza do Fluminense. De acordo com ele, não há comparação entre jogador e clube.
“O Fluminense é muito maior que o Marcelo. Muito maior. Não tem como um jogador ser maior do que um clube, e o Fluminense é muito grande. Não tem como comparar o Marcelo com o Fluminense”, declarou.
Confira outras respostas de Marcelo:
Média de idade e jogadores mais velhos
– Acho que o grande ponto é de onde a gente pega força, é justamente porque parece que é um time de improváveis, de pessoas desacreditadas. Um tem problema, treinador não sei o quê. No fim das contas, a gente se fecha. Para chegar a essa final, a gente precisou ganhar a Libertadores
Saudade do filho Enzo, que mora na Espanha
– Normalmente, as pessoas não se preocupam com a família e o bem-estar do jogador. Tenho um filho aqui, o Liam, que está comigo, na base do Fluminense, mas tenho outro que está na Espanha, na seleção espanhola. Ele tem várias viagens, eu não quero perder esse início de carreira. Ele tem o sonho dele. Mas eu abri mão de estar com ele e minha mulher. Ele tem 14 anos, apenas. Muitos reclamam e criticam, mas tem uma coisa atrás de pai e filho. Estou deixando meu filho na Espanha, estou jogando no Fluminense – disse Marcelo, que completou:
– Não é algo que eu não consiga fazer. Ano passado, fiz. Mas esse ano a saudade está apertando. Ele mesmo fala que eu não posso parar, que tenho que continuar. Vou continuar tentando não sentir muitas saudades.