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Libertadores: Boca leva vantagem em finais contra brasileiros
História começou em confronto com Pelé, passou por era de Riquelme e não acontece há mais de dez anos
A final diante do Fluminense, no dia 4 de novembro, será a 12ª do Boca Juniors na história da Libertadores. Nas onze anteriores, seis títulos e cinco vezes vice-campeão. E pela sétima vez será um brasileiro pelo caminho.
As duas equipes se enfrentam em jogo único, no Maracanã, para decretar o campeão da América do Sul em 2023. Na história recente, foram encontros em 2008 e 2012 com uma classificação para cada lado, mas nunca em uma decisão. Para o Tricolor, a primeira decisão. Para os argentinos, uma história iniciada no início da década de 60.
A história de decisões da equipe de Buenos Aires contra clubes do Brasil começou em 1963. E logo de cara o Santos de Pelé, que venceu no Maracanã e também na Bombonera para conquistar o bicampeonato da competição continental. Em 1977, quem lutava pelo bi era o Cruzeiro, mas caiu diante dos argentinos nas finais.
Na virada do século, período de maior supremacia na América do Sul, foram três conquistas sobre brasileiros. Em 2000, impediu o segundo título do Palmeiras, que era o atual campeão. Em 2003, com Tévez, parou o Santos de Robinhho. Quatro anos depois, com Riquelme, foi a vez de ser campeão sobre o Grêmio.
Apesar do retrospecto positivo contra brasileiros, sendo quatro conquistas, a última das duas derrotas está no confronto mais recente. Em 2012, o primeiro título continental do Corinthians foi sobre o Boca, que dava fim a um período dominante. A equipe voltaria à final em 2018 e perderia para o River Plate, seu arquirrival.
Confira o retrospecto do Boca em finais contra Brasileiros com o destaque, em negrito, para os campeões:
1963 – Boca Juniors x Santos
1977 – Boca Juniors x Cruzeiro
2000 – Boca Juniors x Palmeiras
2003 – Boca Juniors x Santos
2007 – Boca Juniors x Grêmio
2012 – Boca Juniors x Corinthians