Esportes
Fluminense não vê vantagem na mudança de treinos remotos para presenciais neste momento
Tricolor avaliou que ganhos nas atividades no CT do clube com distanciamento entre atletas seria pequeno em relação aos exercícios que estão sendo feitos em casaO Fluminense tem sido veemente no discurso de só voltar as atividades presenciais no CT do clube e de retornar aos jogos, depois de receber a comprovação de segurança das autoridades governamentais e de saúde. O tricolor, através do presidente Mário Bittencourt, confirma que a comissão técnica fez um estudo que comprova que, no momento, o ganho de realizar os treinos no Centro de Treinamento seria muito pouco em relação ao trabalho que está sendo desenvolvido com os exercícios que os jogadores estão realizando em casa, sob a coordenação dos preparadores da equipe.
“ No Fluminense fizemos várias reuniões minhas com a comissão técnica, mas que engloba todo mundo – médico, psicólogo – e a posição que recebi deles, foi a seguinte: Se os atletas treinarem no CT de forma individual, sem bola, sem coletivo, vão ter ganho de 7% a 10% a mais do que teriam treinando em casa. Diante disso, acho que, sinceramente, no pico da pandemia com o número de mortes elevando todos os dias, para mim é um contrassenso ouvir da parte técnica esse ganho e tirar as pessoas de casa para fazerem um percurso de ir e voltar e que possam carregar o vírus para lá e para cá”, disse o dirigente.
O Fluminense suspendeu as atividades no clube após o último jogo pelo campeonato carioca, contra o Vasco, no Maracanã, e deu férias coletivas aos jogadores em abril. Desde o início deste mês os atletas estão realizando exercícios remotos, online e sob a supervisão do preparador físico, Marcos Seixas, e a equipe dele.
Vale lembrar que o Fluminense não assinou o documento da FERJ, que recomendava a volta aos treinamentos, e uma coisa que o presidente Mário Bittencourt tem afirmado é que o clube, mesmo com tantas dificuldades, não demitiu nenhum funcionário, mas teve que reduzir salários dos diretores, gerentes e executivos, além das remunerações dos jogadores.