Esportes
Brasil foi palco de metade dos títulos do Boca Juniors na Libertadores
Aproveitamento só não é de 100% por conta do vice para o Corinthians na edição de 2012
A final da Libertadores de 2023 vale ao Boca Juniors a possibilidade de empatar com o Independiente, também da Argentina, no número de conquistas da principal competição entre clubes da América do Sul. Pela frente, um adversário inédito na decisão. O país, no entanto, já esteve no caminho da equipe de Buenos Aires em outras edições. No geral, o saldo é positivo.
Ao todo, o Boca enfrentou seis equipes brasileiras em finais de Libertadores. Foram quatro títulos e dois vice-campeonatos. Destes, quatro jogos decisivos aconteceram em território brasileiro. O aproveitamento é de 75% com títulos sobre Palmeiras, Santos e Grêmio, além de um vice para o Corinthians.
A história de finais entre Boca e times brasileiros começou em 1963. A primeira experiência foi a única resolvida em Buenos Aires, em 1963. O ano marcou o bicampeonato do Santos, de Pelé. A segunda chance aconteceu em 1977 e um título sobre o Cruzeiro no jogo de desempate em Montevidéu, no Uruguai.
Riquelme e Tevez dominaram o começo do século
Foram mais de duas décadas sem encontrar brasileiros na final. Em 2000, o caminho era difícil, pois o adversário era o Palmeiras, atual campeão, e com decisão em São Paulo. Mas os atuais hexacampeões, já com Riquelme como principal homem do time, deram a volta olímpica no Morumbi após decisão por pênaltis.
O estádio do São Paulo também foi palco da conquista de 2003, dessa vez tendo Tevez como protagonista contra o Santos, que tinha Robinho como seu principal jogador. Em 2007 foi a vez de comemorar em Porto Alegre com um show de Riquelme em jogo contra o Grêmio. Foi o último título da equipe de Buenos Aires.
Houve a possibilidade de um terceiro título em São Paulo, no ano de 2012. Mas o Corinthians levou a melhor numa noite apoteótica de Emerson ‘Sheik’. Foi o último encontro com brasileiros em finais.