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Flamengo inicia demissões de funcionários para tentar conter gastos durante a pandemia
Estimativa é que ao menos 60 colaboradores, entre Gávea e Ninho do Urubu, sejam desligados nos próximos diasO Flamengo deu início a uma série de demissões de funcionários, nesta quinta-feira, no intuito de diminuir gastos durante a pandemia do novo coronavírus. Os cortes abrangem colaboradores da Gávea, a sede social, e o Ninho do Urubu, onde treinam as equipes de base e profissional do futebol masculino. Num primeiro momento, os desligamentos serão de membros da comissão técnica da base e também outras funções, como recepção, rouparia e fisiologia.
A medida, publicada inicialmente pelo jornalista Venê Casagrande, pegou alguns funcionários de surpresa e criou expectativa para outros. A folha salarial dos funcionários do clube, com exceção a futebol e basquete, está na faixa dos R$ 3 milhões. Recentemente, a diretoria iniciou discussões para reduzir 25% dos salários que recebem mais de R$ 4 mil mensais.
Até o momento, não houve um reajustes ou cortes envolvendo o futebol profissional. A tendência é que as conversas tenham início nos próximos dias, quando todos os jogadores, dirigentes e membros da comissão técnica estarão no Rio de Janeiro. A folha salarial do departamento está acima dos R$ 20 milhões mensais e sofre com algumas variáveis como, por exemplo, o caso de Jorge Jesus, que recebe em Euro.