Copa do Brasil
Flamengo é multado em R$ 17 mil por conta de situações na partida contra o Atlético-MG
Objetos atirados no gramado e atraso por conta de sinalizadores foram os motivos das multas; clube foi absolvido por conta de fatos do lado de fora do Maracanã
O Flamengo foi julgado, na manhã desta quarta-feira (10), pelos fatos ocorridos na partida contra o Atlético-MG, no dia 13 de julho, jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. Ao todo, o Rubro-negro acumulou uma absolvição e três multas, que, juntas, totalizam R$ 17 mil.
O clube foi denunciado por arremesso de objetos no campo, atraso no início da partida por causa da fumaça de sinalizadores, apedrejamento do ônibus do Galo e invasão de torcedores ao estádio. As infrações previam penas que vão de multa de até R$ 100 mil, perda de mando de campo ou interdição do estádio.
No entanto, o Flamengo recebeu apenas duas multas de R$ 5 mil por conta dos objetos arremessados no gramado e outra de R$ 7 mil por conta do atraso no começo da partida devido ao uso de sinalizadores por parte da torcida.
Na sua defesa, o rubro-negro alegou que a responsabilidade das confusões eram da Polícia, já que aconteceram do lado de fora do estádio (nos casos do apedrejamento e desordem no acesso). Sobre o atraso no início da partida, o clube afirmou que o causador da fumaça foram os jatos de fumaça colocados ao redor do campo, que são da organização, e não dos sinalizadores na torcida.
Severiano Braga, CEO do Maracanã e Gerente de Operações de Estádios do Flamengo foi testemunha e relatou que em frente ao Museu do Índio, onde havia conferência dos ingressos, a barreira policial foi rompida pelos torcedores na confusão, quando muitas pessoas saíram correndo e forçaram as grades para tentar o acesso. Mesmo os com ingressos ficaram sem saída, prensadas.
Ele alegou que em três anos de administração Flamengo/Fluminense, foi a primeira vez que isso aconteceu, e só em um acesso. No relato, Severiano disse que a forma de contornar o problema foi abrir o portão para “evitar um mal maior”, já que pessoas poderiam ser pisoteadas.
“Quando tem a necessidade de fazer em uma emergência, se abre o portão, as pessoas entram e depois volta ao normal o acesso. Tudo alinhado com a polícia, que é quem contém multidões” – disse Severiano Braga.
Por conta da pedra arremessada no ônibus do Galo, o Atlético-MG chegou a pedir a perda de mando de campo por parte da equipe carioca, mas o pedido foi rejeitado, já que não cabe ao Galo tal solicitação, além do motivo da acusação, feita pela procuradoria, ter se dado por outro motivo.
Na próxima terça-feira o Flamengo volta ao STJD. Gabigol e Arrascaeta foram denunciados por ações no jogo contra o Athletico, pela Copa do Brasil, e serão julgados.