Esportes
Familiar de jogador da Seleção deve ser indiciado por suspeita de manipulação
O pedido de indiciamento será encaminhado ao Ministério Público Federal, que decidirá se levará a sugestão da CPI adiante.![Manipulações aceleram debate sobre regulamentação das apostas esportivas no Brasil (Foto: Divulgação) Manipulações aceleram debate sobre regulamentação das apostas esportivas no Brasil (Foto: Divulgação)](https://www.tupi.fm/wp-content/uploads/2023/06/WhatsApp-Image-2023-06-09-at-17.01.05.jpeg)
O Relatório Final da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas vai pedir indiciamento de Bruno Tolentino, tio de Lucas Paquetá, meia do West Ham e da Seleção Brasileira. Escutado pela comissão no Senado em outubro de 2024, ele realizou apostas combinadas para que o atacante Luiz Henrique, atualmente no Zenit e ex-Botafogo, e Lucas Paquetá fossem advertidos com cartão amarelo em compromissos das ligas espanhola e inglesa.
Familiar de Paquetá pode ser indiciado em caso de manipulação
Antes de atuar pelo Glorioso em 2024, Luiz Henrique vestiu a camisa do Real Betis. Tolentino tinha sido perguntado sobre uma transição bancária suspeita para o atleta, e de acordo com o portal UOL, ele realizou transferências de R$ 40 mil ao ex-atacante do Glorioso. Questionado durante a CPI, o tio de Lucas Paquetá se manteve em silêncio e respondeu apenas à pergunta realizada por Jorge Kajuru (PSB/GO).
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O pedido de indiciamento será encaminhado ao Ministério Público Federal, que decidirá se levará a sugestão da CPI adiante. O crime cometido por Tolentino se enquadra no artigo 199 da Lei Geral do Esporte, que versa sobre prometer ou dar vantagem com o fim de adulterar o resultado de uma competição esportiva, e tem pena que varia entre dois a seis anos de prisão.
O tio de Lucas Paquetá não foi o único a ser indiciado pelo Relatório Final da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas: o relatório também solicitou o indiciamento de William Pereira Rogatto, autointitulado o “Rei do Rebaixamento” e Thiago Chambó Andrade, que já era investigado pelo Ministério Público de Goiás pela Operação Penalidade Máxima, que denunciava manipulações em Goiás.
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