Esportes
Fair Play Financeiro: Especialista em gestão esportiva critica modelo de investimento no Botafogo
Amir Somoggi reiterou ainda que quem deveria cuidar do fair play financeiro no Brasil deveria ser a CBFO tema Fair Play financeiro vem sendo muito debatido nos últimos tempos no futebol brasileiro e reacendeu após a janela de transferências do meio do ano quando o Botafogo que hoje em dia é clube-empresa foi a instituição que mais gastou. Neste ano o investimento é de quase 400 milhões de reais.
Para o torcedor isso é muito bom, até porque o clube está na liderança do campeonato brasileiro e vivo na libertadores, mas para o especialista em gestão esportiva, Amir Somoggi, o Botafogo está no caminho errado no quesito saúde financeira.
” Ele pode ser campeão brasileiro e nos últimos dois anos acumulou cerca de R$ 350 milhões de prejuízos. Isso não é saudável para indústria. O Fair Play vem para diminuir as despesas drasticamente dos clubes desequilibrados, buscando o lucro. Os times tem que demorar o tempo que for necessário para crescer de forma orgânica e não sendo campeão gastando muito mais.” garantiu Amir Somoggi em entrevista à Rádio Tupi.
Amir Somoggi reiterou ainda que quem deveria cuidar do fair play financeiro no Brasil deveria ser a CBF e voltou a criticar o formado que John Textor vem fazendo no Botafogo.
” A CBF deveria estar cuidando disso e não está. Porque isso influencia no campeonato. O Botafogo só está na liderança porque tem um magnata colocando dinheiro do próprio bolso e isso não é saudável.” completou.
O fair play financeiro é usado nas principais ligas da Europa e recentemente o presidente de la liga, que é a entidade que comanda o campeonato espanhol, Javier Tebas, contou que a Europa viveu a era de prejuízos grandes e falta de controle e que a situação só melhorou com o fair play financeiro. Já que não adianta criar a SAF sem um controle financeiro, que mais tarde esse descontrole vai ser cobrado.
No Brasil o tema ainda é embrionário e a ideia é fazer com que os times sejam sustentáveis independente de quem seja o dono, assim consegue evitar que aventureiros entrem colocando dinheiro em um clube e logo depois desistam do projeto.
Francisco
21 de setembro de 2024 em 18:00
É muito estranho um dito “especialista” não identificar o investimento de gasto. Provavelmente está contaminado pelo clubismo.