Botafogo
Exclusão do León no Mundial de Clubes pode afetar Botafogo no futuro; entenda
Time mexicano não disputará Mundial de Clubes deste ano; fato também poderá atrapalhar Bahia e RB Bragantino

Embora não tenha causado prejuízos aos clubes brasileiros neste ano, a decisão da Fifa de excluir o León, do México, do Super Mundial de Clubes pode afetar, em um futuro breve, equipes do país pentacampeão do mundo.
Até então, as principais instituições que ‘ligaram o sinal de alerta’ foram Botafogo, Bahia e RB Bragantino, que são geridos por redes multiclubes e, dessa forma, não poderiam disputar o torneio ao lado de ‘colegas’ de holding.
A decisão da entidade máxima do futebol de excluir o Léon se deu pelo fato de que o clube pertence ao mesmo dono do Pachuca, também do México, que já havia conquistado a vaga no torneio. Ainda não se sabe qual agremiação herdará a vaga.
Diante deste cenário, o Botafogo poderia não disputar o Mundial no mesmo ano que o Lyon, da França, o Crystal Palace, da Inglaterra, e o RWD Molenbeek, da Bélgica, por exemplo, já que todos pertencem ao empresário John Textor.
O Bahia, por sua vez, poderia não competir no Super Mundial de Clubes caso clubes do Grupo City também se classifiquem. No caso, Manchester City, da Inglaterra, Girona, da Espanha, Palermo, da Itália, Troyes, da França, entre outros.
Já o RB Bragantino, que pertence à Redbull, poderia perder a vaga na competição caso RB Leipzig, da Alemanha, e RB Salzburg, da Áustria, também disputem. O último, inclusive, disputará o torneio neste ano.
A regra da Fifa diz que “nenhuma pessoa física ou jurídica pode controlar, ou exercer influência, sobre mais de um clube participante da competição”. No caso dos mexicanos, o empresário que lidera o conglomerado, Jesús Martínez Patiño, se reuniu com representes da entidade para explicar que as equipes são geridas de forma independente, mas não obteve sucesso em reverter a decisão.
