Esportes
Ex-jogador do Real Madrid faz ‘bate-volta’ de 30 horas por causa de Zico
Michel Salgado foi um dos estrangeiros presentes ao Jogo das Estrelas
O espanhol Michel Salgado, que marcou época no Real Madrid como lateral-direito, foi uma das presenças estrangeiras no Jogo das Estrelas de Zico, neste sábado (28). Hoje técnico, embora sem clube, ele vive nos Emirados Árabes Unidos. Mas fez questão de estar presente no Rio de Janeiro para a festa de fim de ano, a convite do Galinho.
Aliás, a logística toda jogava contra. Salgado revelou que pegou 15 horas de avião, desde Dubai, só para o Jogo das Estrelas. Sem tempo para curtir o Rio de Janeiro, ele já voltou para casa neste domingo, mas não deixou de estar na festa.
“É por isso que fiz o esforço de chegar aqui. Vim de Dubai, uma viagem de 15 horas, para jogar e depois voltar logo, sem tempo para fazer nada mais. Mas vale a pena, por estar com o Zico. É uma festa dele e de todos os torcedores do Brasil, com jogadores importantíssimos que conheço, que joguei contra”, disse Salgado, que vê Zico como uma referência desde a infância:
“A verdade é que já eram três anos de convite, mas não é fácil vir até aqui nestas datas. Mas venho porque é algo especial para mim, tenho a minha família no Brasil. E também porque ele (Zico) foi o meu primeiro ídolo. Em 1982, na primeira Copa do Mundo, eu tinha sete anos e torcia pelo Brasil, mais do que pela Espanha. E depois, digo sempre que, para mim, o Zico é especial”.
Primeira vez no Maraca
Embora nome histórico no Real Madrid e na seleção espanhola, o amistoso de Zico foi a primeira oportunidade de Michel Salgado jogar no Maracanã. Há quase 25 anos, o ex-lateral quase jogou no estádio num duelo contra o Necaxa, do México, pelo Mundial da Fifa. Mas uma lesão o tirou do confronto, que foi a preliminar da final entre Vasco x Corinthians, vencida pelo Timão.
“Joguei o Mundial de Clubes em 2000, quando viemos ao Brasil. Não era muito organizado aquele Mundial, na verdade. Jogamos em São Paulo, mas quando tínhamos que vir aqui para jogar o terceiro lugar, no Maracanã, não pude vir porque tive um problema no tornozelo. Aí, decidiram que era melhor eu ir me recuperar na Espanha para estar de volta tempo de jogar a Liga dos Campeões”, lembrou.
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