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Campeonato Brasileiro

Ex-dirigente do Vasco chega ao Santos e promete “correção de rota”

Paulo Bracks foi contratado para ser um CEO na equipe paulista

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Foto: Divulgação/Santos

Responsável pela montagem do elenco do Vasco em 2023, agora Paulo Bracks tem a missão de levar o Santos de volta à Série A do Campeonato Brasileiro. O dirigente foi apresentado nesta quinta-feira (27), em entrevista coletiva, como novo CEO do Peixe.

O diretor falou sobre o momento do Santos e a necessidade de corrigir problemas no elenco do clube.

“Eu estou chegando antes da próxima temporada começar. Isso vai me permitir uma análise melhor, uma ação mais assertiva, para 2025. Hoje, é um momento de reconstrução do clube. Algumas decisões vão ter que ser tomadas para corrigir rotas. Vai fazer parte da minha função. Vejo pelo lado positivo de estar aqui meses antes de 2025. Vamos fazer de tudo para conseguir os resultados esse ano para começarmos bem maiores.”

Bracks citou seus últimos trabalhos para destacar a diferença entre os times.

“Cada clube é diferente. Todo clube grande tem dificuldade para retornar à Série A. Em 2022, quando eu chego ao Vasco, no meio do ano, houve dificuldade para ter o acesso. No América foi diferente, fizemos um trabalho e projeto de ascender e permanecer na Série A. Tem acessos e descensos. O projeto foi de permanência na Série A. O trabalho que se assemelha é de união no CT, ambiente bom, objetivos únicos. E que todas as áreas remem para a mesma direção. Áreas conjugadas não só no papel, mas que o futebol possa desempenhar seu objetivo. Temporada de seis meses, mesmo que pareça longa. Sob orientação do Marcelo, que tem muita experiência. O trabalho tem um objetivo único. As outras áreas também terão minha atenção, subindo bandeiras do profissionalismo. Tudo é novo, a experiência ajuda, mas tudo é novo.”

O dirigente comentou sobre os problemas que reparou ao chegar no Santos.

“Algumas questões no clube já me chamaram atenção, mas vou tratar internamente. Dentro dos diagnósticos, vou passar plano de ação. Tem medidas de curto, médio e longo prazo. Além da força da camisa, da estrutura do CT, da estrutura do estádio, das pessoas, da cobertura do clube. Vou viver essa cidade. Isso é positivo, ajuda. A torcida precisa estar junto. Se tiver contra, será complicado. Eu nunca ganhei jogando contra o Santos. Fator casa, identidade. Abraçar o momento do clube. Remar todos para a mesma direção para a gente voltar de onde não deveríamos ter saído. Estou feliz e animado.”

Paulo Bracks também falou a respeito das contratações feitas quando estava no Vasco.

“No América, criamos o departamento de análise de mercado. No Inter, a gente otimizou, mas trouxemos a ciência de dados. Um estatístico que nunca tinha trabalhado com futebol e hoje está na vanguarda. Uma otimização no mercado externo. No Vasco, a gente contribuiu para um departamento que já tinha agregando com outro departamento da empresa que comprou o clube. Análise dupla. Nos permitiu trazer Léo Jardim, Lucas Piton, Jair, Dimitri Payet, Medel, Paulinho… Perfomam em alto nível. Minha ideia é que a gente tenha um processo semelhante. Quanto mais elementos no relatório melhor. Quando mais assertivo, melhor. Quero que seja feito de imediato. Em 15 dias a gente tem janela se abrindo. Fazer funcionar. Não só para entrada, mas saída de jogadores.”

Em quinto lugar na Série B com 19 pontos em 12 jogos, o Santos volta a campo na segunda-feira (1), às 19h, contra a Chapecoense, na Vila Belmiro.

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