Em meio à crise, Fluminense prega cautela e mapeia opções no mercado em busca de técnico

Após a demissão de Fernando Diniz, o presidente Mário Bittencourt veio a público e confirmou Marcão no comando do Fluminense. Mas, nos bastidores, a diretoria já se movimenta em busca de novo técnico, apesar das declarações recentes. A linha de raciocínio internamente é de cautela para que não se toma decisões precipitadas, e sim, com planejamento.

Nomes consagrados a nível nacional viraram alvos do Tricolor. Caso, por exemplo, de Cuca, que deixou o Athletico-PR depois de tropeços consecutivos no Campeonato Brasileiro. Mas o treinador recusou a oferta e não virá ao Rio. Além dele, outros dois aparecem no radar do departamento de futebol: Mano Menezes e Odair Hellmann, livres no mercado.

A ideia do Fluminense de momento é trazer um técnico que tenha boa noção da disputa da Série A. Inclusive, alguém que já conheça os atuais jogadores do elenco e consiga extrair o potencial do grupo. Uma das metas é traçar novo entendimento de jogo, corrigindo a rota de olho em escapar do perigo de rebaixamento. Hoje, a equipe é a lanterna da competição.

Ciente do pensamento dos dirigentes, Marcão segue à frente do time, porém sem vida fácil. Em dois jogos no comando, tem duas derrotas consecutivas, por 1 a 0, para o Vitória, no Maracanã, e Grêmio, em Caxias do Sul. Em 13 rodadas, o Tricolor aparece com apenas seis pontos – nove reveses, um empate e uma vitória.